Cabral gastou R$ 2 mi em joias de aniversários para ex-primeira-dama

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O Ministério Público Federal afirma na denúncia contra o ex-governador Sérgio Cabral e a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo que cerca de R$ 2 milhões foram gastos em joias em datas comemorativas do casal.

Crédito: Blog do Garotinho/Divulgação. O governador Sérgio Cabral acompanhado de sua mulher, Adriana Ancelmo, de Fernando Cavendish e da mulher dele, Jordana Kfouri, morta em um acidente de helicóptero na Bahia em junho de 2011.
Crédito: Blog do Garotinho/Divulgação. O governador Sérgio Cabral acompanhado de sua mulher, Adriana Ancelmo, d

Segundo os dados levantados, Cabral gastou R$ 1 milhão em 18 de julho de 2012, data em que sua mulher completou 42 anos. Neste dia ele adquiriu na joalheria Antônio Bernardo o anel Mozart com turmalina (R$ 159 mil), o colar Blue Paradise com turmalina (R$ 229 mil) e o brinco espeto de turmalina paraíba (R$ 612 mil).

Em abril de 2014, o ex-governador gastou mais R$ 1 milhão com um conjunto de brinco e anel de rubis na H. Stern. Neste mês eles completaram dez anos de casados.

De acordo com a procuradoria, a compra de joias era umas das formas usadas pelo ex-governador para ocultar recursos obtidos com propinas de obras públicas. A investigação aponta que o casal adquiriu 189 unidades desde 2007, tendo um gasto total de R$ 6,5 milhões.

Tudo era pago com dinheiro vivo por Luiz Carlos Bezerra e Carlos Emanuel Miranda, acusados de serem os operadores da propina do grupo.

As maiores compras foram feitas sem notas fiscais. As joalherias emitiram os documentos apenas após a deflagração da operação.

No sistema interno da Antonio Bernardo, os acusados eram identificados por apelidos. Cabral era nomeado como “Ramos Filho”. O primeiro nome fazia referência a Pedro Ramos, uma de seus assessores que também realizava os pagamentos em dinheiro vivo.

A ex-primeira-dama era identificada como Lurdinha, referência ao seu segundo nome Lourdes.

“A aquisição de joias com dinheiro sujo é uma tipologia conhecida de lavagem de dinheiro em razão da sua facilidade de transporte e ocultação. Com efeito, a compra de objetos preciosos permite transformar uma grande quantidade física de dinheiro em objetos de pequeno tamanho que podem ser facilmente transportados e ocultados”, diz a denúncia. Com informações da Folhapress.

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