Helder Barbalho (MDB) continua entre os que mais contribuem para a devastação da Amazônia

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 Helder Barbalho (MDB) continua entre os que mais contribuem para a devastação da Amazônia (Foto: Reprodução portal Diógenes Brandão)

Matéria do site Ver-o-Fato acusa política ambiental do atual governo paraense de não passar de “falácia para inglês ver”.

DESMATAMENTO – Fevereiro tem pior índice de alerta desde 2015: Pará de Helder entre os líderes

Por enquanto, os estados da Amazônia Legal , fevereiro que mais desmataram em fevereiro deste ano são Mato Grosso (129 km²), Pará (34 km²) e Amazonas (23 km²). Ou seja, o Pará, governado por Helder Barbalho (MDB) continua entre os que mais contribuem para a devastação da Amazônia. Isto significa que a propalada – pelo próprio Helder – política ambiental do atual governo paraense não passa de falácia para inglês ver, no caso o rei Charles, da Inglaterra, com quem o governador esteve dias atrás.

Leia também:Sem medo do PT; Bolsonaristas continuarão a destruir floresta em Novo Progresso e no Pará

Aliás, Helder Barbalho, que ganhou o posto de coordenador do clima na Amazônia sem ter movido uma palha para merecer isso – pois os números de queimadas e desmatamento no Pará desmentem qualquer discurso ambiental demagógico -, pouco ou quase nada tem feito para o estado receber a dinheirama prometida por governos europeus.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, apontam que os alerta de desmatamento na Amazônia Legal identificados entre os dias 1º e 17 de fevereiro já representam o pior índice para mês desde o início da série histórica, iniciada em 2015.

Segundo as informações do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), o volume de desmatamento chegou a 209 km2 no período, ante 199 km2 verificados no mês de fevereiro do ano passado. O volume é quase do dobro da área desmatada em fevereiro de 2015, por exemplo, quando o sistema captou 115 km2 de devastação.

A Amazônia Legal é uma área que corresponde a 59% do território brasileiro e engloba a totalidade de oito estados – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins – e parte do Estado do Maranhão.

Em janeiro, o número do desmatamento tinha registrado forte queda em relação ao mesmo mês dos anos anteriores. Foram 167 km2 em janeiro de 2023, diante de 430 km2 em janeiro de 2022. Os especialistas apontam que fatores como forte incidência de chuvas podem ter influência nos dados, além das ofensivas contra os crimes que assolam as florestas. Especialistas apontaram a necessidade de pelo menos quatro meses para avaliar o efeito das ações anunciadas pelo governo nas taxas de devastação florestal

Os alerta do sistema Deter servem como bússola para a questão do desmatamento, apontando áreas mais devastadas e orientando ações de órgãos como o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio).

Na semana passada, em entrevista ao Estadão, o novo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou que meta do governo é reduzir, pela metade, o índice de desmatamento verificado no ano anterior.

Agostinho disse que o Ibama voltou a atuar, após anos de paralisação durante a gestão Jair Bolsonaro (PL), mas é preciso recuperar a estrutura do órgão, que foi esvaziada. O Ibama já chegou a ter 2 mil fiscais em campo. Atualmente, conta com menos de 350 agentes para fiscalizar o Brasil inteiro.

O trabalho de proteção e fiscalização ambiental, disse o novo presidente do Ibama, deve contar não apenas com recursos da União, mas também do Fundo Amazônia e outros órgãos que voltaram a bater na porta do órgão, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Global para o Meio Ambiente, (GEF, na sigla em inglês), um dos maiores financiadores de projetos ambientais do mundo.

Ataque em Roraima

O Ibama informou na noite desta quinta-feira, 23, que a base federal instalada há duas semanas na aldeia Palimiú, na terra indígena Yanomami, em Roraima, foi alvo de um ataque. Criminosos armados furaram o bloqueio montado no Rio Uraricoera e atiraram contra agentes do Ibama que haviam abordado uma das embarcações. Os fiscais revidaram. No tiroteio, um dos garimpeiros ficou ferido. Ele foi detido pela Polícia Federal (PF), por atacar servidores públicos e estava internado até a noite desta quinta.

Fonte:Por Diógenes Brandão

Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 26/02/2023/07:34:26

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