Ibama aponta ‘erros’ em naufrágio em Barcarena

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Segundo o órgão, as pessoas não podiam ter entrado no navio naufragado para tentar retirar os bois e abatê-los

O superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pará, Alex Lacerda, disse ontem que houve uma “sequência absurda de erros”, inclusive com risco de vidas humanas, no acidente registrado em Barcarena. “A tripulação saiu a tempo. Mas, após o naufrágio, nossa equipe em campo constatou diversas pessoas entrando na embarcação naufragada já para tentar retirar animais, para abatê-los. Essas pessoas correram risco, mergulhando no meio do óleo, que já tinha extravasado, que causa intoxicação e envenenamento. Esse óleo é tóxico, principalmente o diesel marítimo. Tudo por falta de uma melhor resposta a esse acidente”, acrescentou, em entrevista a este jornal.

Segundo o titular do Ibama, “não existiu um plano de contingência” para dar as diretrizes do que fazer após o acidente. “O plano de contingência tem que ser feito pelo porto, e o responsável pelo porto aciona determinadas instituições, entre elas as ambientais – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Ibama, Capitania dos Portos. Eles têm que ser comunicados, pela Companhia Docas do Pará, assim que ocorre um acidente. Nós não fomos acionados, fomos para o local assim que soubemos, mas não por meio da Companhia, que não colocou em prática o plano de emergência ambiental. Até onde estou entendendo, a CDP (responsável pela administração do porto) não avisou ninguém. As instituições chegaram lá por conta das denúncias que foram feitas”, afirmou.

Um dos erros apontados pelo superintendente é que a embarcação começou a adernar de madrugada. “Mas nenhuma providência foi tomada, para se evitar que viesse a naufragar. Nenhuma providência foi tomada também para retirar os animais e para retirar os animais após o naufrágio. O resgate dos animais que sobreviveram ao acidente acabou hoje (ontem), mais de 24 horas após o naufrágio. Essa demora, essa falta de um plano de contingência, no nosso entendimento, compromete esse tipo de operação por enquanto”, disse. Segundo ele, esse plano deverá ser apresentado e analisado em conjunto pelos órgãos de meio ambiente e vigilância sanitária e animal.

Alex Lacerda disse ainda que a contenção do óleo diesel que vazou não foi feita de maneira adequada. “Tanto que o óleo extravasou. Constatamos uma mancha em torno de quatro quilômetros, esse óleo já atingiu várias praias. Primeiro, havia a informação de que atingiu a praia de Vila do Conde. Agora, a praia de Breja. Esse raio vai aumentar e vai continuar aumentando”, disse. O titular do Ibama também falou dos danos ambientais. “Além do impacto ambiental, vai gerar mortalidade de algas. Morrendo as algas, vão começar a morrer os peixes que se alimentam dessas algas. Também há risco para a saúde humana. Fora isso, há a questão dos animais que estão apodrecendo debaixo d’água. Pela legislação, são classificados como resíduos do tipo A, que oferece riscos para o meio ambiente e para a saúde humana”, disse.

Segundo ele, na mesma terça-feira, o Ibama emitiu quatro notificações – para a Minerva S. A (proprietária do gado), Serveporto Agência Marítima e Global Agência Marítima (responsáveis pelo transporte) e Companhia Docas do Pará (administradora do porto de Vila do Conde). Elas têm cinco dias para apresentar documentos e relatórios nessa atividade. O superintendente também afirmou que já está caracterizado o crime de maus tratos dos animais, “que ficaram mais de 24 horas em cima do casco do navio. E os que chegaram às praias foram mortos de maneira absurda, sem o menor cuidado sanitário e com o bem estar do animal”.

Ele afirmou que, prevista em legislação, a destinação ambientalmente correta mais provável dos animais mortos é a incineração. “O Estado terá que fazer o licenciamento de uma área para a incineração desses animais”, disse. O titular do Ibama também disse que, em nível ambiental e principalmente em termos de bem estar animal, a tragédia em Barcarena “não tem precedentes” no Pará.

Próximos passos

Titulares de diversas secretarias reuniram-se, ontem, em Belém, para discutir os próximos passos para diminuir o impacto causado pelo acidente com o navio cargueiro Haidar, de bandeira libanesa e que transportaria cinco mil gados vivos para a Venezuela. Desde terça-feira (6), o Governo do Estado está acompanhando e fiscalizando as ações da Companhia das Docas do Pará (CDP), responsável pela administração do porto de Vila do Conde, em Barcarena, onde ocorreu o acidente. De acordo com informações das equipes técnicas que trabalham no local, já houve a contenção do óleo que havia vazado do navio cargueiro.

Também já foi realizada pela empresa responsável pela embarcação a contratação de empresas especializadas na destinação de resíduos para que os animais mortos sejam destinados corretamente. Essas empresas irão apresentar um plano para os órgãos ambientais competentes, para que a retirada seja feita com segurança, sem provocar mais danos ambientais para a região. Além disso, os órgãos envolvidos no trabalho informam ainda que os animais que estavam vivos já foram retirados e encaminhados para local adequado que foi providenciado pelo proprietário da carga de boi vivo.

Em relação ao consumo indevido de carne que estava sendo comercializado na região, a Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) já está fazendo a apreensão do produto.

Por: O Liberal
Foto: Elivado Pamplona/ Arquivo O Liberal
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