IMPACTANTE: Morte de toneladas de peixes assola comunidade ribeirinha em Santarém, no Oeste do Pará
IMPACTANTE: Morte de toneladas de peixes assola comunidade ribeirinha em Santarém, no Oeste do Pará
Foto: Reprodução | Um cenário alarmante se desenrola na área de várzea do rio Amazonas, próximo a Santarém (PA), onde uma mortandade massiva de peixes foi registrada. Tudo por causa da crise climática que o município vem enfrentando.
Pescadores da comunidade Igarapé do Costa notaram a morte de diversas espécies, começando por peixes mais frágeis e avançando para os de maior valor comercial, como o surubim e o pirarucu. Estima-se que entre 15 e 20 toneladas de peixes tenham sido perdidas na região, afetando também jacarés, tartarugas e arraias.
As imagens impactantes mostradas nessa reportagem, da crise climática no município de Santarém, são do fotógrafo Lalo de Almeida.
A situação é agravada por uma seca extrema que atinge a região, resultando no desaparecimento de lagos e igarapés essenciais para a subsistência de cerca de 500 famílias. Os pescadores têm se mobilizado para resgatar os poucos peixes vivos que restam, enquanto as carcaças são empilhadas para serem queimadas, criando um ambiente insustentável. Erick Penna Ribeiro, presidente da associação local, expressou sua incredulidade: “Em 33 anos de vida, eu nunca vi isso.”
Biólogos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santarém, visitaram a comunidade e indicaram que a mortandade pode ter sido causada por um choque térmico, resultado do aquecimento das águas, que atingiram 32°C, acima do limite aceitável de 28°C.
A falta de oxigênio na água e a decomposição dos peixes mortos podem estar contribuindo para uma possível contaminação futura. No entanto, os ribeirinhos aguardam respostas mais concretas sobre a situação.
Apesar da gravidade do evento, não houve até o momento mobilização significativa por parte do governo federal. Os pescadores relatam que receberam um auxílio de dois salários mínimos para enfrentar a seca, mas clamam por mais apoio e esclarecimentos sobre a mortandade. Ednei José da Gama, presidente do conselho local, enfatizou a necessidade de respostas: “A gente precisa de uma resposta sobre o que ocorreu.”
Fonte: Folha de São Paulo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/11/2024/08:26:45
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