Irmão de Eder Mauro é exonerado após operação da PF no Pará

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Amaurivaldo Cardoso Barra é irmão de Eder Mauro. | Foto:Reprodução

Operação Tarrafa teve como objetivo investigar fraudes no seguro defeso.

No funcionalismo público, a exoneração e a demissão são termos muito parecidos, mas que possuem sentidos diferentes em relação a causa e consequência. Basicamente, um tem caráter punitivo e o outro não.

Foi o que aconteceu com Amaurivaldo Cardoso Barra, que foi exonerado do comando da Secretaria Nacional de Pesca no Pará. A decisão ocorreu no dia 18 de março e foi publicada na edição da última segunda-feira (21), no Diário Oficial da União. (As informações são do Diário Online).

Amaurivaldo é irmão do deputado federal Éder Mauro. A exoneração, assinada pelo Secretário-Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, ocorre após a “Operação Tarrafa”, deflagrada pela Polícia Federal, com objetivo de desarticular uma organização criminosa que cometia fraudes milionárias no Seguro Desemprego do Pescador Artesanal (SDPA), mais conhecido como Seguro Defeso.
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uniao                                                                                                           (Foto: Reprodução )

OPERAÇÃO TARRAFA

De acordo com informações da Polícia Federal, as investigações tiveram início em 2020, quando foi constituído um grupo de trabalho envolvendo a Polícia Federal, Secretaria da Pesca – SAP/MAPA, INSS, Secretaria Especial de Previdência e Trabalho – SEPT/ME, CAIXA e DATAPREV. Os trabalhos efetuados identificaram diversos elementos de fraudes cometidas na inserção dos dados no Registro Geral de Pescador e, posteriormente, no pedido de deferimento do benefício previdenciário.

O aprofundamento dos trabalhos investigativos permitiu à Polícia Federal identificar a utilização de, ao menos, 102 Certificados Digitais de Identificação fraudulentos, expedidos em nome de servidores públicos.

Utilizando os dados falsos, a organização criminosa conseguiu gerar cerca de 436 mil pedidos de SDPA, envolvendo cerca de 400 mil CPFs e com participação de diversas colônias/sindicatos/associações de pescadores. Os benefícios acarretaram em pagamentos de aproximadamente um bilhão e quinhentos e vinte milhões de reais a solicitantes em 1.340 municípios.

Durante a operação, mais de 600 policiais federais cumprem 180 mandados de Busca e Apreensão e 35 mandados de Prisão Preventiva. As ações ocorrem no Pará e outras regiões. As investigações apontam para o possível envolvimento de 42 servidores públicos, sendo que seis da Secretaria de Aquicultura e Pesca, no Pará, estão sendo afastados por decisão judicial.

Os fatos investigados enquadram os membros da organização criminosa nos crimes de estelionato, participação em organização criminosa, falsificação de documento público, uso de documento, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção passiva e corrupção ativa.

Jornal Folha do Progresso em 22/03/2022/17:16:39

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