Mais de dez médicos que atuavam na linha de frente já morreram por causa da covid-19 no Pará

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(Foto: Reprodução) – A pandemia do novo coronavírus vai deixar um rastro marcante na sociedade. Não há distinção entre países pobres ou desenvolvidos, o mundo, os números são alarmantes.

E os profissionais que atuam na linha de frente no ao combate à covid-19 também integram as estatísticas. No Pará, onze médicos já vieram a óbito em decorrência da doença. O último registro é do dermatologista Raimundo Viveiros, que faleceu nesta segunda-feira, 4.

A crise no setor da saúde é global. Em vários países, médicos e outros profissionais relatam, diariamente, que trabalham sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados para realizarem com segurança as suas funções.

De acordo com o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), o esforço do Governo do Estado e da Prefeitura de Belém é real. “Há dificuldade de aquisição de insumos. Apesar de reconhecer isso, orientamos enfaticamente, os médicos não trabalharem sem EPI; não trabalharem sem contratos que lhes garantam um mínimo de segurança caso adoeçam”, diz Waldir Cardoso, diretor do Sindmepa.
Na China, mesmo com todos os cuidados e aparatos de segurança, dos mais de 84 mil registros de contaminados, 20% são profissionais da saúde. “Aqui vai ser muito mais. A doença é altamente contagiosa”, avalia Cardoso.

Sem estatísticas oficiais
Não existe um levantamento oficial do número de profissionais da saúde afastados em todo o Brasil. Mas, segundo dados levantados pelo Fantástico, da TV Globo, durante a primeira quinzena de abril, cerca de sete mil profissionais que atam na linha de frente, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, foram afastados do trabalho desde o começo da pandemia por apresentarem sintomas suspeitos. Entre os casos, ao menos 1.400 estavam infectados pela covid-19.

Casos
Em todo o mundo, mais de 3,58 milhões de pessoas já foram contaminadas. Entre os mortos estão 251 mil pacientes e outros 1,16 milhões foram recuperadas, apontam os dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde.
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira, 4, pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem 107.780 casos confirmados e 7.321 óbitos registrados. No Pará, são 4.262 pacientes infectados e 344 mortes por causa da covid-19, apontam os dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Com o sistema de saúde em colapso no Pará, o Sindmepa disponibiliza um canal para denúncias para os médicos. Os relatos recebidos são encaminhados às autoridades e para o Ministério Público do Estado (MPE) para providências cabíveis. Mais informações no site da instituição: www.sindmepa.org.br.

Fonte: Roma News

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