MPPA investiga viagem a Dubai feita por prefeito de cidade do Pará que teve mandato cassado por suspeita de ‘Caixa 2’

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(Foto:Reprodução) – Ao todo, viagem do prefeito de Parauapebas custou mais de R$ 200 mil aos cofres públicos.

O Ministério Público do Pará investiga as despesas de uma viagem luxuosa feita com dinheiro público pelo prefeito de Parauapebas, sudeste paraense. O custo da atividade chamou atenção da Justiça. Ao todo, a viagem custou aos cofres públicos mais de R$ 200 mil.

No início de março, o prefeito Darci Lermen e o vice João do Verdurão tiveram os mandatos cassados por suspeita de ‘Caixa 2’ durante as últimas eleições municipais, mas continuam no cargo porque cabe recurso da decisão. (As informações são do  g1 PA e TV Liberal — Belém)

A ida do prefeito a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, foi no período de 25 de fevereiro a 6 de março. O evento foi transmitido online, mas contou com a presença de uma comitiva de Parauapebas, com quatro pessoas. Só com hospedagem o gestor gastou R$ 27 mil.

A Prefeitura de Parauapebas teve que desembolsar mais de R$ 100 mil em passagens para a comitiva que, além do gestor, teve representante da coordenadoria de projetos e captação de recursos, da Secretaria Especial de Governo e da secretaria de turismo do município.

A prefeitura e o prefeito não se manifestaram sobre a viagem e a investigação do MPPA.

Cassação: relembre o caso

A Justiça Eleitoral cassou o mandato de Darci Lermen e de João José Trindade, prefeito e vice-prefeito de Parauapebas e ambos se tornaram inelegíveis.

As informações foram divulgadas no dia 9 de março de 2022. A Justiça entendeu que mais de R$ 1,6 milhão usados na campanha eleitoral de 2020 foram arrecadados de forma indevida.

De acordo com a Justiça, mais de 28% dos recursos vieram de uma única pessoa e são oriundos de caixa dois, uma vez que os doadores teriam sido “laranjas” de um esquema e não possuem capacidade econômica para doar os valores que foram repassados à chapa.

Na sentença, o juiz Celso Quim Filho, aponta que a decisão não tem caráter imediato, uma vez que eventuais recursos da chapa devem levar o caso à análise em instâncias superiores. Caso a decisão seja mantida, uma nova eleição precisará ser realizada no município.

À época, a defesa dos candidatos eleitos disse que viu com surpresa a decisão e negou irregularidades na arrecadação de recursos para a referida campanha. O advogado de defesa informou que iria recorrer da decisão junto ao Tribunal Regional Eleitoral.

Jornal Folha do Progresso em 21/03/2022/16:53:22

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