No Pará, desemprego em 2016 é o maior em mais de uma década.

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O setor de construção civil foi o mais atingido, de acordo com dados do Dieese-PA

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (DIEESE-PA) divulgou um material com o balanço do desemprego no Estado entre janeiro e dezembro de 2016. O documento tem base em dados oficiais disponibilizados pelo Ministério do Trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com o material, ao comparar o número de pessoas que foram admitidas no mercado formal de trabalho e pessoas que foram desligadas do mesmo, o percentual de desempregados apresentou um saldo negativo, chegando a perda de quase 40 mil postos de trabalhos formais.

De acordo com o Dieese-PA, o número de trabalhadores desligados de empregos formais foi o maior em mais de 10 anos. Só em dezembro de 2016 foram feitos 25.175 desligamentos, contra 14.579 admissões, o que representa um total de mais de 10 mil a menos. Ainda segundo o balanço realizado pelo Departamento, no mês de dezembro de 2016, todos os setores econômicos do Estado apresentaram quedas na geração de empregos formais, sendo os setores mais afetados pelo desemprego o de construção civil, seguido pelo setor de serviço, comércio, indústria de transformação e agropecuária. 277223

No ano passado, todos os estados da região norte apresentaram resultados negativos na geração de empregos. O Pará ficou em destaque, com um total de 10.596 perdas em postos de trabalhos, seguidos pelo Amazonas, com 5.032 e Rondônia, com 1.996 perdas. Para o economista do Dieese-PA, Roberto Sena, os primeiros meses deste ano devem continuar marcando a perda de empegos formais no Estado. “Infelizmente a tendência ainda é de mais perdas de três postos de trabalhos para este primeiro semestre de 2017”, afirmou Roberto.

Por: Redação ORM News
    
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