Operação desmonta serraria clandestina que desmatava área de preservação em Altamira, no Pará

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Operação prende 4 pessoas envolvidas em desmatamento de terras em Altamira – (Foto:Reprodução).

Quatro pessoas foram detidas e vão responder em liderdade por crimes ambientais. Um jabuti era mantido em cativeiro pelos invasores.

A operação conjunta denominada “Green Conflict”, que significa “conflito verde” na tradução do inglês, deteve quatro pessoas em Altamira, no sudoeste do Pará, por envolvimento com desmatamento ilegal em área de preservação permanente. Um dos presos é apontado como invasor e outros trabalhavam em serraria clandestina.

Na ação, uma espécie de jabuti foi encontrada mantida em cativeiro, o que também é previsto como crime ambiental.

No total, uma área verde equivalente a dez campos de futebol foi destruída e 37 metros cúbicos de madeira foram apreendidos, além de máquina móvel usada para serrar madeira e um machado usado para as ações ilegais.

A ação no travessão Babacuara, na Gleba Assurini, envolveu agentes da Delegacia Especializada no Atendimento a Criança e ao Adolescente (Deaca), da Polícia Civil; Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Altamira e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

Os quatro homens detidos prestaram depoimentos na sede da Deaca e logo em seguida foram liberados. Eles vão responder em liberdade pelos crimes ambientais.

O delegado Paulo Júnior informou que “havia quantidade expressiva de madeira dentro e fora da serraria” no momento da operação.

“A madeira já chamava atenção desde a estrada, quando fomos informados que o local era uma serraria clandestina e constatamos que havia irregularidades ambientais. Detivemos os envolvidos por receptação da madeira e, inclusive, os fiscais localizaram um animal silvestre mantido em cativeiro”.

A área onde o desmatamento ocorria é protegida pela concessionária da usina Belo Monte. Os invasores já tinham sido autuados antes pela Secretaria de Meio Ambiente de Altamira, mas mesmo assim continuaram descumprindo ordem administrativa. Agora eles vão responder criminalmente. (Com informações do  g1 Pará — Belém).

Jornal Folha do Progresso em 12/01/2023/09:50:34

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