Pará recebe verba extra de R$ 3,8 milhões para combate ao Aedes

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Em janeiro de 2017, o Ministério da Saúde repassou R$ 91,2 milhões aos estados, referente à primeira parcela

O Ministério da Saúde liberou, neste mês de setembro, R$ 3.875.483,35 para 105 municípios do Estado do Pará, referente à segunda parcela de recurso adicional para o combate ao mosquito Aedes aegypti. Para todo o país, a pasta liberou R$ 30,4 milhões. Serão beneficiados 3.148 municípios em 20 estados e o Distrito Federal porque cumpriram critérios para intensificar as medidas de prevenção e combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

Em janeiro de 2017, o Ministério da Saúde repassou R$ 91,2 milhões aos municípios de todos os estados, referente à primeira parcela. No total são R$ 152 milhões ao combate ao Aedes. Já o envio da segunda parcela foi condicionado ao cumprimento de alguns critérios, especialmente a realização do Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), no caso de cidades com mais de dois mil imóveis. Os municípios com menos de dois mil imóveis devem fazer o Levantamento de Índice Amostral (LIA) e o monitoramento por ovitrampa ou larvitrampa nas cidades sem infestação do mosquito. Também estão previstas metodologias alternativas, utilizadas pelas vigilâncias locais para monitorar o nível de infestação do mosquito Aedes.

O último LIRAa, divulgado no início do ano, indicava 39 municípios paraenses em situação de alerta e risco de surto de dengue, chikungunya e zika, incluindo nesse rol Belém, Ananindeua, Castanhal, Marabá e Santarém. “A maioria dos focos foram encontrados em locais com acúmulo de lixo (42%). O armazenamento de água representa 29% dos possíveis criadouros, e os depósitos domiciliares 28%. A partir dessas informações, é possível direcionar as ações de combate ao Aedes”, explicou o ministro da Saúde, Ricardo Barros na época.

Em entrevista coletiva na última semana, o ministro destacou a importância desse recurso extra para os municípios. “Não podemos baixar a guarda diante de um vetor responsável por várias enfermidades. Por isso, subsidiamos estados e municípios com um reforço financeiro para a intensificação de ações que visam o controle das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, principalmente, no verão, período de maior circulação desse vetor”, afirmou.

Em decorrência da epidemia de febre amarela, ocorrida nos últimos meses, o Ministério da Saúde antecipou o repasse da segunda parcela do recurso extra para todos os municípios dos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, totalizando R$ 29,3 milhões. No entanto, alguns municípios da BA, CE, MG e SP terão que restituir ao Fundo Nacional de Saúde os valores recebidos antecipadamente por não terem cumprido os critérios para o recebimento destes recursos. As informações deveriam ser consolidadas pelas secretarias estaduais de saúde e repassadas ao Ministério da Saúde até o dia 30 de junho deste ano.

Com relação ao número de óbitos, também houve queda significativa no país (87%), reduzindo de 678 óbitos em 2016 para 88 em 2017 – nenhum registro no Pará nos dois períodos. Da mesma forma, são os registros de dengue grave e com sinais de alarme que caíram 79,2% e 77,7%, respectivamente, de um ano para outro. Dengue grave diminuiu de 885, em 2016, para 184 em 2017. Já dengue com sinais de alarme baixou de 8.603, em 2016, para 1.913 em 2017. No Pará, a dengue com sinais de alarme caiu de 35 para sete e os casos graves da doença de dois para um.

Chikungunya e Zika

Até 02 de setembro, foram registrados 171.930 casos prováveis de febre chikungunya, o que representa uma taxa de incidência de 83,4 casos para cada 100 mil habitantes. A redução é de 34,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 261.645 casos. A taxa de incidência no mesmo período de 2016 foi de 127 casos/100 mil/hab.. Neste ano, foram confirmados laboratorialmente 99 óbitos. No ano passado todo, foram 204 mortes confirmadas, o que indica uma redução de 51,4%. No Pará, ao contrário do desempenho nacional, o número de casos aumentou de 2.605 para 7.266, passando de uma incidência de 31,5 casos/100 mil hab para 87,8 casos/100 mil hab.

Fonte: ORMNews.
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