PF investiga suspeitos de tentar impedir retirada de rebanho criado ilegalmente na TI mais desmatada do Brasil
Servidores federais consertam ponte para retirar animais criados ilegalmente na TI Apyterewa — Foto: Divulgação
Pessoas não indígenas danificaram estrutura de ponte que dava acesso a área onde o gado estava. Foi a terceira operação de retirada de animais na TI Apyterewa, sendo a segunda em menos de uma semana.
Pessoas não indígenas tentaram impedir, mais uma vez, a retirada de animais criados ilegalmente na Terra Indígena Apyterewa, na região sudoeste do Pará. Os suspeitos tentaram destruir uma ponte de acesso à área onde o gado estava. A TI Apyterewa é a mais desmatada do Brasil.
Nesta segunda-feira (23), a Polícia Federal divulgou imagens dos danos provocados na estrutura de madeira, que atrasou, mas não evitou a transferência de 27 bois, 40 vacas, 26 bezerros e 42 equídeos do território indígena.
A operação de retirada de animais foi realizada no último domingo (22). Foi a segunda ação do tipo em menos de uma semana.
Na última quinta-feira (19), 158 bois criados ilegalmente na TI Apyterewa foram transferidos para uma fazenda, onde passarão por uma avaliação pela Adepará.
O trabalho atende a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e faz parte da desintrusão da TI Apyterewa, iniciada no ano passado.
Segundo a PF, os suspeitos de tentar impedir a ação serraram parte da madeira da ponte no intuito de que, com o peso dos veículos usados pelos órgãos de segurança e do Meio Ambiente, a estrutura quebrasse definitivamente. Reparos foram feitos e os caminhões conseguiram passar.
Investigações para identificar os responsáveis por essas ações já estão sendo realizadas pela Polícia Federal.
Além de policiais federais, também participaram da ação agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Força Nacional, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará).
Na primeira ação de retirado do gado, em julho deste ano, duas pontes de madeira também haviam sido danificadas.
Fonte: g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/2024/14:59:47
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