PF vai acionar Interpol para localizar família de menino

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Em coletiva de imprensa, a Polícia Federal (PF) deu detalhes sobre a investigação que prendeu uma mulher suspeita de participar de um esquema de tráfico internacional de pessoas em Cascavel, no Oeste do Paraná, na tarde de terça-feira (24). Cooperação internacional com autoridades paraguaias, argentinas e Interpol será utilizada para localizar parentes do menino.

De acordo com o delegado da PF Mario Cesar Leal Junior, não há dúvidas do envolvimento de Maria Conceição Queiroz Meira, a Maria Paraguaia, no caso, mas que a prisão foi motivada pela presença de duas menores de idade na casa da mulher. “Foi constatado os indícios de que essa pessoa teria trazido as crianças do Paraguai, de forma ilegal, o que caracteriza o crime de tráfico de pessoas. Ela foi autuada em flagrante”, declarou o delegado.

“Embora a questão tenha começado com o surgimento do menino, o fato que tivemos ontem foi uma situação de flagrante envolvendo uma criança de 9 anos que foi encontrada na casa dela. É uma menina que não está com os pais, em outro país e sem nenhum documento”, disse Junior.
CapturarSuposta origem paraguaia

Após a divulgação da reportagem sobre o menino em um portal de notícias do Paraguai algumas pessoas afirmaram que a criança se chama Bruno U. P.* e teria origem paraguaia. Em um perfil de rede social de uma pessoa, que supostamente seria a mãe Bruno, existe a foto de uma criança muito semelhante ao garoto encontrado em Cascavel.

A PF não confirmou que o menino encontrado em Cascavel seja a criança com mesmo perfil e desaparecida no país vizinho.

Agora, a estratégia da PF envolve a cooperação internacional com autoridades paraguaias, argentinas e com a Interpol para localizar os parentes da criança. “Eu vou encaminhar as informações que nós temos, solicitar algumas diligências e esperar o resultado que vem das autoridades de lá”, garantiu o delegado.

O menino segue em um abrigo e deverá voltar ao Paraguai caso seja comprovada a nacionalidade. Autoridades que investigam o caso deverão levantar informações de que forma ele saiu do Paraguai. Se foi com consentimento dos pais ou não.
Outro lado

A mulher, que é conhecida por trabalhar com assistencialismo no bairro em que mora, nega todas as acusações. Na versão da suspeita, ela encontrou o menino abandonado próximo de sua casa no último dia 10 e acionou o Conselho Tutelar, que recolheu a criança. Sobre as menores de idade encontradas em sua casa, Maria Paraguaia diz que tratam-se de sua sobrinha e filha, mas não apresentou documentos das menores.

Após a audiência de custódia, procedimento comum em todas as prisões, ela deve ser encaminhada para o presídio feminino de Corbélia.

O advogado de Maria, Felipe Veloso, afirmou em entrevista à TV Tarobá que não irá se manifestar sobre o mérito da questão. “Ainda hoje será realizada uma audiência de custódia. No primeiro momento, serve para verificar se houve algum tipo de irregularidade no momento da prisão em flagrante por parte da autoridade policial. Também serve para analisar se é o caso da prisão em flagrante ser convertida em prisão preventiva ou liberdade provisória”, disse o advogado.

Fonte: paranaportal.
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