Professor assassinado foi vítima da polícia que ‘mais mata e mais morre’, diz sindicato

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Wilson foi executado a tiros por policiais militares, que não possuíam equipamentos obrigatórios, diz o Sintepp (Foto: Reprodução)

O Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp) vai protocolar, na Corregedoria da Polícia Militar, no início desta semana, uma solicitação para apurar o assassinato do professor Wilson Pires. Ele foi executado por policiais militares, na última sexta-feira (20), após uma abordagem policial “irresponsável”, no município de São Miguel.

Em nota, o Sintepp lamentou a morte da vítima. “Wilson se tornou vítima da Polícia Militar Brasileira, a que mais mata, e a que mais morre. Num Estado que a cada dia casos de violência avançam, a PM tirou a vida de um cidadão comprovadamente de boa índole”.

O sindicato pede ao Governo uma apuração rigorosa do crime, além da solicitar a responsabilização e punição do governador Simão Jatene e de todos os agentes públicos envolvidos no assassinato do professor. “A Polícia agiu de forma imprudente. As motos utilizadas na abordagem, por exemplo, não estavam marcadas e não foi possível identificar que era a PM”, disse Beto Andrade, coordenador do Sintepp. “Precisamos de uma resposta clara sobre o que ocorreu. Queremos uma apuração dos fatos”, concluiu.

Segundo o Sintepp, o corpo do professor será enterrado neste domingo (22), em Belém.

“No Estado onde o governo largou a própria sorte a população, que cotidianamente morre ou se mata entre si, e a segurança pública está em total desalinho, o governador Simão Jatene gira dentro e fora de nosso território, cantando e tocando, como se houvesse paz e ordem. Encaixotando nossos sonhos, assassinando nosso desenvolvimento e colocando-se alheio a sua responsabilidade com a segurança pública e social”, acrescenta a nota do Sintepp.

(DOL)

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