Ritmo do Pará: piores escolas, pior saneamento, fome, sem empregos e com maior tarifa de energia do país
Foto: Reprodução | O ritmo do Pará não anda nada bem. Uma pesquisa nos indicadores das principais áreas coloca o Estado como o pior em várias delas. Um estado rico mas com o povo carecendo das políticas mais básicas. Devemos nos perguntar como chegamos a tal ponto? Para onde são revertidos os recursos públicos de um Estado que cada vez exporta mais carne e minério? E os empregos?
Pará tem o maior número de escolas com as piores infraestruturas do país
Levantamento do jornal o Globo, de março de 2024, mostra que o Pará tem o maior número de escolas com as piores infraestruturas do país. Os dados são do Censo Escolar, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No total, são 995 unidades de educação do Pará estão entre as mais mal equipadas do país. Um verdadeiro descaso e desrespeito.
Pará tem tarifa de energia mais cara do Brasil
A Equatorial Pará é a concessionária de energia com a tarifa mais cara do Brasil, de acordo com o Ranking de Tarifas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em julho de 2024, a tarifa era de R$ 0,962/kWh. Nunca é demais lembrar que o Pará é o segundo maior produtor de energia do país.
Em 2021, o Pará perdeu o subsídio que contemplou distribuidoras de energia privatizadas a partir de 2013, o único Estado do Norte a não recebê-lo. E o que foi feito sobre isso? Por que não se investe em usinas fotovoltaicas, já que nossa região é ideal para isso? Fica parecendo que o “poder da família” só serve para defender os interesses da própria família.
Pará é o Estado com mais famintos
O Pará foi, em 2023, o estado com maior proporção de domicílios com insegurança alimentar grave: 9,5%. Em bom português, estamos falando de fome, privação de alimentos. Uma vergonha para um Estado que se orgulha de suas exportações, mas não implementa nenhuma política pública estadual para ajudar seu próprio povo.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) do IBGE e foram divulgados em abril deste ano.
Entre os priores saneamentos do país
Segundo o Instituto Trata Brasil, que acompanha a situação do saneamento básico no país, no Pará menos de 10% da população tem acesso à coleta de esgoto. A matéria é de agosto de 2024. Só não é pior que o Amapá e Rondônia.
Faltam empregos
Apesar de governo Lula estar atraindo investimentos para abertura de novas fábricas, ampliação de plantas e obras de infraestrutura logística em diversas áreas da indústria nacional, não se vê nenhum trabalho do governo local para que algum setor industrial se instale no Pará, ampliando a oferta de empregos.
Belém em outro ritmo e fazendo a sua parte
Apesar do Pará, Belém vem fazendo a sua parte. Um novo ritmo se intensificou depois do retorno de Lula à Presidência da República, com obras de infraestrutura por toda a cidade, fazendo com que a capital seja a líder em geração de empregos no Estado, desde pelo menos, 2021.
Também no combate às desigualdades, a implementação do Bora Belém como primeira ação de governo e a ampliação do Bolsa Família, mostram o compromisso no combate à fome e à pobreza, aliada a outras políticas de qualificação.
Com 80 escolas totalmente reformadas e com ar-condicionado, muitas delas reconstruídas e com a instalação de sistemas de energia solar, Belém realizou o maior programa de melhoria e ampliação de uma rede pública de educação no Pará. Investimentos de mais de R$ 106 milhões para garantir respeito e dignidade às crianças, jovens, adultos e profissionais da educação, o que aumentou as vagas na rede municipal em mais 7 mil.
No Saneamento, se o Estado não faz, a Prefeitura faz. São três grandes obras de saneamento sendo realizadas, na Estrada Nova, no São Joaquim e na bacia do Mata Fome, além de 278 ruas com drenagem e pavimentação de qualidade.
Fonte: Ponto de Pauta e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/2024/12:34:55
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