Seis razões teriam levado MP a pedir arquivamento do Caso Neymar

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Najila Trindade e Neymar são adversários na Justiça (Foto:Divulgação)
Pedido foi feito pelo Ministério Público alegando “não haver provas”. Veja os motivos que levaram as promotoras ao veredito

O arquivamento do caso envolvendo o possível estupro de Neymar contou com seis principais motivos para a Justiça. As informações são do ‘UOL Esportes’. Ao seguir a recomendação do Ministério Público, nesta quinta-feira, alegando “não haver provas suficientes” apresentadas pela vítima, as duas promotoras que trabalham no caso encerraram a análise da acusação de estupro da modelo Najila Trindade contra o astro.

AUSÊNCIA DE LESÃO CONFIRMADA

O primeiro e mais comentado é a não existência de um vídeo que Najila teria feito na noite seguinte ao suposto crime, o que poderia comprovar o estupro. A modelo comentou sobre a gravação ao registrar o boletim de ocorrência, no entanto, Najila recusou que policiais civis baixassem o arquivo no computador.

Os 66 segundos de vídeo chegaram a ser exibidos pela imprensa. A modelo alegou que faria backup em todos os conteúdos, então, entregaria o aparelho. Além disso, ela argumentou possuir fotos íntimas que poderiam ser vazadas, um dos medos dela.

O celular da modelo nunca foi entregue. O registro de estupro foi feito em uma sexta-feira e, durante as investigações, a acusadora mudou de residência e não informou o novo endereço. Foi necessário pedido de intimação para que Najila se apresentasse na delegacia. Cinco intimações foram enviadas.

Najila ainda afirmou que houve um arrombamento em seu apartamento, em que um iPad, onde havia cópia dos arquivos, foram levados. Ela alegou ter perdido o aparelho celular, mas não fez qualquer B.O ou avisou à Polícia Civil a possível prova. A Polícia chegou a expedir um mandado de busca e apreensão do iPad. O apartamento da modelo foi vasculhado, porém, nada foi encontrado.
najilaNajila falou sobre a acusação na TV (Reprodução / Sbt)

PROVAS NÃO FORAM APRESENTADAS

Outra contradição no caso foi a afirmação de Najila de que, após Neymar sair do quarto, ela teria entendido o que aconteceu e disse ter se sentido abalada. Ela teria feito uma chamada de vídeo com pessoa próxima, mas a ausência do aparelho impossibilitou a Polícia de confirmar o registro da chamada.

PESSOAS PRÓXIMAS NÃO COMENTARAM VIOLÊNCIA, CONTRADIZENDO A MODELO

Os supostos diálogos de Najila com amigos sobre o ocorrido – ela afirmou estarem nos aparelhos – também não foram apresentados com a perda do celular. Além disso, as promotoras perceberam não haver qualquer comentário entre as pessoas ouvidas em que Najila teria mencionado violência sexual.

LAUDO MÉDICO NÃO APRESENTADO E DEPOIMENTOS

Razões médicas também não deram base à acusação de Najila. Ela se apresentou à Polícia com exames que comprovariam lesões íntimas. Mesmo sem poder dar detalhes médicos por ética na profissão, o ginecologista do exame também foi escutado no caso.

Najila teria negado a possibilidade de apresentar o laudo com as lesões, segundo o médico. Apenas a ficha do atendimento foi liberado pela defesa da modelo. A dificuldade de serem liberadas provas para a acusação ajudaram na arquivação do caso.

NÃO TERIA LESÃO DE DEFESA

Outro motivo seria não haver lesão de defesa contra o suposto estupro. Najila chegou ao Brasil e, ao abrir o boletim de ocorrência, estava com um dedo quebrado. Contudo, a lesão teria acontecido após ela agredir Neymar na segunda noite em que se viram, em vídeo que circulou na imprensa e fez parte da investigação.
A empresa que detém os direitos de imagem do atacante brasileiro não deu detalhes sobre quais campanhas foram suspensas. neymarAstro foi acusado antes da Copa América (Ueslei Marcelino / Reuters)

MARCAS NAS NÁDEGAS

Outro ponto crucial foi o diagnóstico de legistas sobre as lesões nas nádegas. Em consulta no Albert Einstein, em 24 de maio, uma semana após a suposta violência em Paris. Segundo as promotoras, são marcas de um encontro íntimo de satisfação mútua. Pesou contra a acusadora não ter citado em nenhum momento que foi obrigada a ter relações com Neymar. Ela apontou que o jogador não queira usar preservativo na relação.

Com o pedido do Ministério Público, junto a Polícia Civil, para arquivamento do processo na Justiça, o jogador não teria qualquer impedimento ou dívida com a justiça. Najila se mudou para Bahia e está sendo investigada em São Paulo, por denúncia caluniosa e tentativa de extorsão.

Por:LANCE!

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