Senador do Pará Zequinha Marinho chama operação contra desmatamento de ‘blitz malucas’
Operação Curupira: Zequinha acusou ação do Estado de ‘fazer perseguição contra a sociedade’, diz site _(Foto: Divulgação)
Operação Curupira faz ‘blitz malucas’ para ‘fazer perseguição contra a sociedade’, diz Zequinha Marinho.
O senador Zequinha Marinho (PL-PA) afirmou que a operação de combate ao desmatamento lançada no dia 15 de fevereiro pelo Governo do Pará faz “blitz malucas” para “fazer perseguição contra a sociedade”. As declarações, obtidas pela Agência Estado, foram feitas após a participação do político em uma “audiência pública” convocada para discutir o assunto, com o objetivo de ‘retirar fiscalização’ de São Félix do Xingu, conforme foi anunciado por líderes do movimento no município. A região é apontada como de alto risco de crimes ambientais no sudeste do Pará.
No vídeo obtido pela Agência Estado, Zequinha Marinho aparece ao lado de um homem autointitulado “Patriota J. Souza, guerreiro do bem”, e afirma que “combater por combater o desmatamento não tem sentido”. Para o parlamentar, a ofensiva “não pode ficar a vida toda” na cidade no interior do Pará. “Governo não é ONG, que chega, faz zoada, corre atrás e depois vai embora”, afirma o senador.
A gravação teria sido feita no sábado (25) um dia depois da reunião contra a fiscalização. O homem que aparece ao lado de Zequinha chama o decreto estadual que instalou a Operação Curupira de “maldito”.
De acordo com o governo do Pará, a ofensiva busca combater desmatamento ilegal, exploração ilegal de recursos naturais, degradação ambiental e incêndios florestais. O governo afirma ainda que o diferencial da operação é o fato de haver bases fixas – uma em São Félix do Xingu e outra em Uruará – para dissuadir ilícitos com a presença permanente das equipes de fiscalização.
Uma ação conjunta das polícias Civil e Militar, Semas e Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) realizada na última segunda-feira (27), na Base fixa de São Félix do Xingu, por exemplo, resultou na apreensão de cinco escavadeiras que estavam sendo usadas no garimpo Pedra Preta, que fica a 81 quilômetros da sede do município. De acordo com o governo, a lavra estava com as licenças ambientais vencidas, o que levou à ação dos agentes que atuam diariamente na região.
“Vamos seguir nos locais onde já estamos, demonstrando a presença do Estado em não recuar diante de delitos como esse, além da nova base que será implantada em Novo Progresso (município do sudoeste paraense), para expandir a operação”, declarou, na ocasião, o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.
Por:Jornal Folha do Progresso em 05/03/2023/07:34:26 a informação é do Portal O Liberal
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