Tráfico de Drogas- Empresário preso em operação da PF, que prendeu piloto em Novo Progresso, é posto em liberdade após três meses

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Empresário César Trindade estava preso desde abril com piloto de Novo Progresso no presídio Barra da Grota em Araguaina (TO). / Foto: Arquivo pessoal

A decisão já havia alcançado Moozart Modesto Trajano, de 26 anos, de Araguaína, Nilton Cesar da Silva, de Goiânia, e Vinicius Pereira Cezar, de 28 anos, de Novo Progresso (PA). Antes deles, Kellver Paulo Oliveira Santana, de 32 anos, também tinha sido solto.

A Polícia Federal coloca o empresário César Trindade no núcleo composto por narcotraficantes nacionais que compram e escoam cocaína internalizada no Brasil em um avião atribuído ao empresário, apontado como suporte direto ao suposto chefe da organização criminosa, Paulo Márcio Ribeiro Santos.

Os investigados foram presos  na Operação Rota Caipira da Polícia Federal em abril.

Leia mais:Justiça Federal de Araguaia (TO) autoriza soltura de piloto de Novo Progresso e outros 2 presos na operação Rota Caipira

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília, concedeu habeas corpus e mandou soltar o empresário Márcio César Trindade Oliveira, de 46 anos. Ele está preso preventivamente desde 26 de abril deste ano, após ser alvo da operação ‘Rota Caipira’, da Polícia Federal, que investiga tráfico internacional de drogas.

Inicialmente, César Trindade, como é conhecido, teve pedido de revogação da prisão negado na Justiça Federal de Araguaína. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) também negou, no dia 24 de julho, uma liminar em habeas corpus. A decisão foi da presidente, a ministra Maria Thereza de Assis Moura.

Agora, a decisão é no mérito do habeas corpus impetrado no TRF1 pelo advogado Edgar Mondadori. Com a decisão, o tribunal deve expedir de imediato a ordem de soltura. Ele está preso no presídio Barra da Grota, em Araguaína.

“Márcio César Trindade de Oliveira teve o seu direito constitucional garantido para responder o processo em liberdade. Diante da manutenção ilegal da prisão preventiva, foi impetrado HC no TRF1. Os argumentos da defesa foram acatados pela 4ª turma para conceder a ordem de liberdade provisória. Agora, a defesa aguarda a expedição do respectivo alvará de soltura, bem como, o seu cumprimento, para que dentro do processo possamos comprovar sua inocência, diante de todas as infundadas acusações”, afirmou o advogado Edgar Mondadori.

OUTROS INVESTIGADOS

A Justiça Federal em Araguaína também concedeu liberdade provisória, com medidas cautelares, para outros três investigados da Operação Rota Caipira, da Polícia Federal, contra o tráfico internacional de drogas, que estavam presos desde 26 de abril deste ano.

A decisão alcançou Moozart Modesto Trajano, de 26 anos, de Araguaína, Nilton Cesar da Silva, de Goiânia, e Vinicius Pereira Cezar, de 28 anos, de Novo Progresso (PA). Antes deles, Kellver Paulo Oliveira Santana, de 32 anos, também tinha sido solto.

De acordo com a investigação, as empresas dele ocultam e dissimulam propriedade de bens comprados por meio do tráfico de drogas e agiotagem, registrando veículos e aeronaves em nome do sobrinho dele, outro investigado, Kellver Paulo Oliveira Santana, de 32 anos. A Polícia Federal aponta investigadores.

Grupo Criminoso

O suposto grupo criminoso do qual o empresário faz parte conta com mais de 60 investigados, entre nacionais e estrangeiros, em funções como fornecedores, transportadores, pilotos, manutenção de pistas, auxiliares gerais e destinatários. Em apenas três dias, segundo o processo investigatório, o grupo transportou mais de 3 toneladas de cocaína, segundo os investigadores.

A defesa de Kellver Paulo Oliveira Santana e de César Trindade negam as acusações e afirmam que provarão a inocência dos clientes no decorrer da instrução processual.

Defesa de piloto de Araguaína preso em operação da PF diz que ‘provará de forma categórica sua inocência’

Piloto foi solto e responderá ao processo em liberdade.

Apreensão de aeronaves durante a operação Rota Caipira, da PF / Foto: Divulgação | PF
Apreensão de aeronaves durante a operação Rota Caipira, da PF / Foto: Divulgação | PF

A defesa do piloto de aeronave Moozart Modesto Trajano, preso na operação da Polícia Federal denominada Rota Caipira, afirmou que sua inocência será provada no decorrer do processo judicial. Ele é representado pelos advogados de Araguaína Márcio Adriano Cabral de Souza e Wantuil Luiz Cândido Holz.

O piloto e outros dos presos, Nilton Cesar da Silva e Vinicius Pereira Cezar, foram soltos pelo juiz federal Victor Curado Silva Pereira, e agora vão responder ao processo em liberdade.

“Desde a decretação da prisão preventiva, a defesa técnica trabalhou incessantemente para demonstrar a desproporcionalidade e desnecessidade da prisão nesse momento pré-processual, haja vista não haver denúncia oferecida, de modo que obteve êxito no pedido de liberdade provisória”, afirmaram os advogados.

A defesa de Moozart Modesto também afirmou que está convicta de que, durante a persecução penal, “os fatos serão devidamente explicados e ao final será obtida a justa absolvição”.

MEDIDAS CAUTELARES

Com o alvará de soltura emitido em 12 de julho, os três acusados passam a responder o processo em liberdade, mas terão que cumprir algumas medidas cautelares. Dentre elas, está o comparecimento mensal em juízo, que deverá ocorrer entre os dias 05 a 13 de cada mês, no horário entre 9 e 15 horas, a se iniciar em agosto de 2023.

Também estão proibidos de manter contato com outros investigados e de se ausentarem das cidades de Araguaína, Goiânia (GO) e Novo Progresso (PA), por prazo superior a oito dias, sem prévia comunicação à Justiça, devendo comparecer perante a autoridade policial ou judicial quando intimados para atos do inquérito policial e da instrução criminal.

Caso descumpram as medidas cautelares, ou, que venham a cometer novos crimes, haverá a possibilidade de decretação de nova prisão preventiva, alerta o juiz.

NOTA COMPLETA

“Em cumprimento de decisão judicial expedida pela Justiça Federal de Araguaína-TO, a Polícia Federal desencadeou a operação “Rota Caipira” com vistas ao cumprimento de centenas de mandados, incluindo prisões preventivas, buscas e apreensões, destruição de pistas de pouso clandestinas, apreensões de aeronaves e veículos, bloqueios de ativos financeiros, sequestro de propriedades rurais, dentre outros.

A investigação apura suspeita de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais, dentre outros crimes.

Segundo a Polícia Federal, a droga originada de países como Bolívia, Peru e Colômbia seguia por rotas distribuídas em quatorze estados brasileiros, funcionando em Araguaína-TO a logística aeronáutica.

Os advogados Márcio Adriano Cabral de Souza e Wantuil Luiz Cândido Holz representam o investigado M. M. T. Desde a decretação da prisão preventiva, a defesa técnica trabalhou incessantemente para demonstrar a desproporcionalidade e desnecessidade da prisão nesse momento pré-processual, haja vista não haver denúncia oferecida, de modo que obteve êxito no pedido de liberdade provisória do representado;

E que durante os trâmites processuais provará de forma categórica sua inocência em face das imputações apresentadas, sob o manto dos princípios constitucionais do contraditório e ampla defesa;

A defesa está convicta que, durante a persecução penal, os fatos serão devidamente explicados e ao final será obtida a justa absolvição.

Araguaína-TO, 27 de julho de 2023.

Márcio Adriano Cabral de Souza | OAB/TO 7.241

Wantuil Luiz Cândido Holz | OAB/TO 9.117-B”

Fonte e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2023/05:25:27

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