Com apoio da maioria da bancada dos deputados Paraenses, Temer se livra de processo no STF

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(Deputados entram no plenário com cartazes de ‘Fora, Temer’-)- O presidente Michel Temer obteve 263 votos, esta noite, para arquivar o pedido autorizando o STF para investigá-lo que poderia representar seu afastamento da presidência por 180 dias.

Com o resultado da votação, os votos da maioria dos deputados paraenses , ajudaram  livrarar Temer de responder no Supremo Tribunal Federal (STF) ao processo que, se instalado, provocaria o afastamento do presidente por pelo menos 180 dias. Agora, Temer responderá no STF somente após o término de seu mandato, em 31 de dezembro de 2018. O procurador-geral Rodrigo Janot, porém, poderá apresentar outras denúncias contra Temer, por organização criminosa e obstrução de justiça.

Todos os deputados paraenses votaram durante a sessão, com nenhuma abstenção. Dos dezessete representantes que o Pará tem direito, apenas cinco votaram contra o arquivamento da denúncia. Todos os outros doze parlamentares deram o “sim” pelo arquivamento, se mantendo junto à maioria da Câmara e livrando Michel Temer de responder no STF.

O jornal Folha do Progresso apurou que 12 destes votos,  foram dados por deputados paraenses, aliados de Temer: Beto Salame (PP), Eder Mauro (PSD), Elcione Barbalho (PMDB), Francisco Chapadinha (PROS), Helio Leite (DEM), José Priante (PMDB), Josue Bengtson  (PTB) , Julia Marinho (PSC),Wladmir Costa (SD),Lucio Vale(PR), Nilson Pinto (PSDB),Simone Morgado (PMDB), todos da base aliada governista.

Foram 227 votos para a denúncia ser aceita. Os Paraenses que votaram para acatá-la foi José Geraldo(PT),Joaquim Passarinho (PSD),Edmilson Rodrigues (PSOL),Beto Faro (PT) e Arnaldo Jordy (PPS).

Votação

A votação foi por bancada, Estado por Estado. A sessão começou pontualmente às 9h. A oposição apresentou cinco requerimentos pedindo o adiamento da votação, mas todos foram rejeitados. Cinco deputados da oposição chegaram a protocolar no Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança pedindo que a Corte garantisse, por meio de uma liminar com efeito imediato, a manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no plenário da Câmara. O pedido foi indeferido pela ministra Rosa Weber, do STF. Durante a sessão, o relator do parecer Abi-Ackel e o advogado de Temer, Antônio Maris, falaram e defenderam o arquivamento da denúncia.

Votos

Depois, deputados contra e a favor do parecer se revezaram no microfone para apresentar seus posicionamentos. A base governista reuniu quórum necessário e os debates foram retomados, com os partidos encaminhando a votação das bancadas, quando orientam os deputados como devem votar. Após o encaminhamento, Maia iniciou a votação nominal: cada deputado era chamado ao microfone para proferir seu voto. A votação foi marcada por troca de ofensas entre governistas e oposicionistas e até momentos de tumulto.

Denúncia

A denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República chegou à Câmara dos Deputados, no dia 29 de junho e Temer é acusado de ter se aproveitado da condição de chefe do Poder Executivo e ter recebido, por intermédio de um ex-assessor, Rodrigo Rocha Loures, “vantagem indevida” de R$ 500 mil. O valor teria sido ofertado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, investigado pela Operação Lava Jato. Ainda de acordo com a Agência Brasil, ao longo da tramitação na Câmara, o processo mobilizou a liderança da base governista em torno da busca de apoio ao presidente. Partidos da oposição também adotaram diferentes estratégias nos últimos meses na tentativa de garantir a autorização para abertura da investigação. Os oposicionistas criticaram a troca de membros na CCJ e a liberação das emendas parlamentares antes da votação na comissão e no plenário, enquanto os governistas argumentavam que a denúncia contra Temer precisava de provas concretas e que a investigação do presidente poderia causar mais instabilidade ao país.

 

Da Redação Jornal Folha do Progresso

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