Em Uruará, envolvido em homicídio grava áudio antes de ser encontrado morto

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Diorlando (à esq.) teria sido baleado por Genilson (à dir.) – Foto: Divulgação

Um áudio de mais de sete minutos, divulgado em grupos de mensagens no Pará, tem causado forte comoção e é atribuído a Genilson Francisco dos Reis, encontrado morto na manhã desta segunda-feira (9), no município de Uruará, sudoeste do estado.

A gravação foi compartilhada dias após um crime brutal que chocou a região: o assassinato do cantor Diorlando Gomes Cardoso, de 36 anos, e a tentativa de homicídio contra seu irmão, Raimundo Benedito Gomes Cardoso, ocorrido na última sexta-feira (6).

Conforme apuração do jornal Correio de Carajás, Genilson era apontado como o principal suspeito do ataque a tiros. No áudio, ele apresenta sua versão dos fatos e tenta justificar as motivações que o teriam levado a atirar contra os irmãos.

Segundo seu relato, o crime aconteceu em um bar localizado na Rua Duque de Caxias, no Bairro São Domingos, que, de acordo com ele, pertence à sua ex-companheira. Genilson afirma que estava no local quando Diorlando teria feito provocações insinuando um possível envolvimento com sua ex. Em seguida, segundo ele, ambos os irmãos o teriam confrontado.

“Não sou terrorista. Aquele vagabundo veio pra cima pra me bater. Só quis me defender”, diz Genilson em trecho do áudio, justificando os disparos com base em uma suposta agressão física iminente.

Durante a gravação, ele também faz uma série de acusações contra conhecidos da cidade de Altamira, incluindo um locutor de rádio e outros nomes que ele associa a desavenças envolvendo sua vida pessoal e seu relacionamento anterior. O tom da mensagem é confessional, e Genilson chega a dar indícios de que pretendia tirar a própria vida.

Horas depois, seu corpo foi encontrado no interior de uma capela abandonada no quilômetro 178 da rodovia Transamazônica (BR-230), já nas proximidades da zona urbana de Uruará. Ao lado dele, estava uma arma de fogo, que foi recolhida pela perícia e encaminhada, junto com o corpo, para o Instituto Médico Legal (IML) de Altamira, distante cerca de 180 quilômetros do local da ocorrência.

As autoridades ainda investigam o caso para esclarecer todos os detalhes que envolvem tanto o homicídio quanto a morte de Genilson. A Polícia Civil deve analisar o conteúdo do áudio como parte do inquérito.

A tragédia reacende o alerta sobre o ciclo de violência relacionado a conflitos interpessoais e afetivos, especialmente em contextos marcados pela ausência de mediação adequada e pela facilidade de acesso a armas de fogo.

Fonte:ver-o-fato e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/06/2025/07:25:08

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