Mães vendem leite materno por até R$ 480 o litro; homens adultos são o foco dos anúncios

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Em sites específicos para a venda do produto, algumas mães anunciam o leite com fotos de seus bebês no perfil. Comércio é desaconselhado por especialistas. Entenda os riscos. (Foto: Agência Brasília).

Mães britânicas estão recorrendo à venda de seu próprio leite materno na internet para complementar a renda em meio à crise de alto custo de vida no Reino Unido. De acordo com uma matéria do Daily Mail, homens adultos estão dispostos a pagar até 76 libras, cerca de R$ 480, por litro do produto, que é anunciado como “ouro líquido” e pode ser adquirido até mesmo com criptomoedas, como o Bitcoin.

Em sites específicos para a venda do produto, algumas mães anunciam o leite com fotos de seus bebês no perfil. Uma mulher identificada como Robyn, de Derbyshire, na Inglaterra, anunciou seu produto por 28 libras, cerca de R$ 175, o litro.

Ela relatou que um homem havia proposto comprá-lo diretamente de seu seio, mas que prefere vendê-lo para um banco de leite privado para evitar o desperdício. Sam, uma mãe chinesa que vive no sul do País de Gales, vendia seu leite por R$ 356 o litro para “pessoas que desejam comprar para uso alternativo/homens”.

Riscos à saúde

No entanto, a prática é desaconselhada por especialistas, que alertam para os riscos de contaminação por doenças como hepatite, HIV e sífilis, além do risco de armazenamento inadequado e adulteração do produto.

Não há comprovação científica de que o leite materno ajuda na construção de músculos, como afirmam alguns usuários das redes sociais. Os especialistas enfatizam que o uso adulto do leite materno não é recomendado e o comércio do produto deve ser evitado.

Profissionais da saúde recomendam a doação de leite materno em vez de sua comercialização. Com essa prática, bebês cujas mães não conseguem amamentá-los podem receber o alimento de forma segura.

Ainda, a origem do produto comercializado não pode ser garantida, e é possível que tenha sido manuseado de forma inadequada. O pediatra Moises Chencinski, membro da Sociedade de Pediatria de São Paulo, explica que os riscos incluem infecções e a ingestão de leite vencido.

Além disso, não há informações registradas sobre as condições de saúde das doadoras, a forma como a ordenha foi realizada ou se o alimento foi armazenado corretamente. O comércio de leite materno é proibido no Brasil.

Por:Jornal Folha do Progresso em 03/03/2023/16:21:12 (Com informações do O Liberal).

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