Menina de 11 anos foi espancada por colegas após recusar ‘ficar’ com um deles, diz boletim de ocorrência

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Foto: Reprodução | Alícia Valentina teve morte cerebral confirmada no domingo após ter sofrido a agressão na quarta (3).

O boletim de ocorrência indica que Alícia Valentina Lima dos Santos Silva, 11, foi espancada por quatro meninos e uma menina na escola onde estudava, em Belém do São Francisco (PE), após supostamente ter se recusado a “ficar” com um dos colegas, que teria iniciado a agressão.

O caso, registrado inicialmente como lesão corporal e retificado para lesão corporal seguida de morte, terminou com o óbito da estudante na noite de domingo (7) e é investigado pela Polícia Civil.

De acordo com o documento policial, na última quarta-feira (3), a vítima foi interceptada no banheiro ou próximo dele e agredida por cinco colegas. “Um dos motivos que levaram [o menino] a agredir Alícia teria sido a negativa da mesma em aceitar ‘ficar com ele'”, diz trecho.

As informações sobre a motivação do ataque foram relatadas por outra criança que também estudava na escola e registradas na delegacia pela tia da vítima.

Em nota, a Polícia Civil confirmou que Alícia Valentina “foi agredida dentro de um estabelecimento de ensino municipal, em Belém do São Francisco, e socorrida para uma unidade hospitalar, onde veio a óbito”. As investigações estão a cargo da Delegacia da 188ª Circunscrição.

Segundo familiares, a menina chegou a ser atendida em diferentes unidades de saúde apresentando sangramentos pelo nariz e ouvido, mas foi liberada em todas as ocasiões. O quadro se agravou quando ela começou a vomitar sangue.

A morte da garota foi confirmada no domingo, no Hospital da Restauração, no Recife, mas o corpo chegou à cidade natal na madrugada desta terça-feira (9).

A agricultora Ana Vilka Lima, mãe de Alícia, cobrou justiça e que sejam esclarecidas as circunstâncias da morte. “Eu perdi minha filha ela não vai mais voltar. Eu só quero justiça. A morte dela não pode ficar assim. Ela era uma menina maravilhosa, todo mundo gostava dela. Eu não posso deixar ficar por isso mesmo”, disse, durante velório em uma casa funerária no centro do município.

A escola municipal Tia Zita, onde a agressão ocorreu, afirmou ainda que, “em tempo hábil, prestou todo o socorro necessário à aluna, conduzindo-a ao hospital e garantindo a devida assistência”. E que, desde os primeiros momentos, tem acompanhado a família “de perto em parceria com as Secretarias Municipais de Educação, Saúde e Assistência Social, buscando oferecer suporte humano, emocional e institucional”.

A instituição classificou o episódio como um “momento de grande tristeza para toda a comunidade escolar” e disse que Alícia “sempre será lembrada com carinho pela sua alegria, simplicidade e convivência entre colegas, professores e funcionários”.

Em nota nesta segunda (8), a Prefeitura de Belém do São Francisco afirmou que prestou “toda a assistência necessária à família” desde os primeiros momentos e que não houve omissão por parte do poder público.

O comunicado disse ainda que “não houve negligência médica ou alta hospitalar pelos profissionais da saúde que realizaram o atendimento da menor Alícia Valentina” e que a estudante teria sido levada para casa pela mãe “sem autorização da médica plantonista”.

A administração municipal também disse que o caso foi encaminhado às autoridades competentes e manifestou solidariedade à família, amigos, professores e colegas da aluna.

Fonte: Folha de São Paulo /Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/09/2025/10:47:39

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