Ministros se reúnem com governadores da Amazônia, em Belém

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Ministros se reúnem em Belém. Em pauta as queimadas na Amazônia — Foto: Andréa França/G1 Pará

Encontro ocorre nesta segunda-feira (2). Inicialmente, a previsão era de que nove titulares de pastas do governo Bolsonaro participassem do encontro, mas apenas cinco desembarcaram na capital do Pará.

Cinco ministros do governo Bolsonaro chegaram na manhã desta segunda-feira (2) a Belém, para uma reunião com governadores da Amazônia Legal. O governo federal quer discutir com os estados medidas de combate às queimadas, preservação da Floresta Amazônia e desenvolvimento econômico. Nesta terça-feira (3), o grupo segue para Manaus, onde participa de uma segunda reunião sobre o assunto.

Estão na comitiva os ministros:

Onyx Lorenzoni (Casa Civil);
Ricardo Salles (Meio Ambiente);
Fernando Azevedo (Defesa);
Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento);
Jorge Oliveira (Secretaria Geral da Presidência da República).

Dos 9 governadores da Amazônia Legal, estão presentes:

Helder Barbalho (Pará);
Mauro Carlesse, (Tocantins);
Mauro Mendes (Mato Grosso);
Waldez Góes (Amapá e presidente do consórcio interestadual da Amazônia Legal);
Carlos Brandão (vice do Maranhão).

Na semana passada, o governo Bolsonaro anunciou que 9 ministros comporiam a comitiva que visitrá Belém e Manaus. Além dos que já estão em Belém, a previsão era que Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e Bento Albuquerque (Minas e Energia) também participassem.

Questionada pelo G1, a Casa Civil da Presidência da República informou que os outros ministros não foram por “questão de agenda”, mas enviaram seus secretários-executivos.

Propostas

gorvenadoresMinistro se reúnem em Belém; — Foto: Andréa França/G1 Pará

Durante a reunião, os governadores apresentam ações estruturantes que devem incentivar a produção e fortalecer a proteção do meio ambiente, de acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

O governador do Pará, Helder Barbalho, apresentou uma síntese de ações para o desenvolvimento sustentável do estado e mais medidas imediatas para combater as queimadas. Entre os destaques estão o fortalecimento do Fundo Amazônia, que está paralisado; a criação de polos da Justiça agroambiental; e mais uma espécie de monitoramento das regiões em tempo real, com identificação das áreas afetadas.

“O que acontece esse ano se difere pela ampliação dos registros, porém, não é possível afirmar que os incêndios e as queimadas na Amazônia tenham começado esse ano. Esses são pontos centrais que podem potencializar o agronegócio e, o mesmo tempo, impedir o crescimento desordenado e ilegal na Amazônia”, pontuou Helder. Barbalho.

Waldez Góes, governador do Amapá, completou: “Essa pode ser uma oportunidade única para nós estabelecermos uma agenda permanente para criar ações de combate, monitoramento e punição e ao mesmo tempo pactuando uma comunicação permanente e direta no trabalho a longo prazo. É hora de criar a sala de situação, monitorar em tempo real, integrar e interagir”.

Demarcação de terras

Na última terça-feira (27), em reunião com chefes do executivo estadual que compõem a Amazônia Legal, Jair Bolsonaro criticou a política de governos anteriores para demarcação de terras indígenas, quilombolas e áreas de preservação ambiental.

“Com todo respeito aos que me antecederam, foi uma irresponsabilidade essa política adotada no passado no tocante a isso, usando o índio como massa de manobra”, afirmou o presidente no encontro, promovido no Palácio do Planalto para debater queimadas na região.

“Muitas reservas têm o aspecto estratégico, que alguém programou. O índio não faz lobby, não fala a nossa língua e consegue hoje em dia ter 14% do território nacional. Vou fazer, no final, breve histórico disso, mas uma das intenções é nos inviabilizar.”

Bolsonaro também disse: “A Amazônia não vou dizer que ficou esquecida. Ela foi é usada, politicamente, acho que desde [o governo Fernando] Collor de Mello, mais ou menos – tá certo? – pra cá”.

Para o presidente “essa questão ambiental tem que ser conduzida com racionalidade, e não com essa quase que selvageria, como foi conduzida ao longo dos últimos governos”. “E o problema, né?, a febre agora está chegando aqui, batendo bastante alto no governo atual”, concluiu.

Por G1 PA — Belém

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