MPF realiza seminário sobre obras de derrocagem do Pedral do Lourenço, no Pará

image_pdfimage_print

Derrocagem do Pedral do Lourenço preocupa ambietalistas no Pará — Foto: TV Liberal Reprodução

Evento ocorre no auditório do MPF, no bairro do Umarizal, em Belém, às 13h30.

O Ministério Público Federal (MPF) promove no dia 9 de novembro um seminário sobre os impactos das obras de derrocagem do Pedral do Lourenço, no Pará. O evento ocorre no auditório do MPF, no bairro do Umarizal, em Belém, às 13h30.

A derrocagem do Pedral do Lourenço está entre as obras com investimentos previstos no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ambientalistas têm chamado atenção para os impactos ambientais que a nova hidrovia pode trazer.

O evento seminário dividido em cinco painéis, apresentados por especialistas e pesquisadores. O público também poderá participar por meio da transmissão online, em videoconferência do MPF.

Entre os temas abordados estão os impactos da criação da hidrovia sobre os peixes, atividades de pesca e praias de nidificação de quelônios, além dos direitos territoriais das comunidades tradicionais, como os ribeirinhos.

Cerca de 20 comunidades vivem no trecho do empreendimento e a maioria utiliza a pesca como principal fonte de sustento. Na cheia, a pesca é feita por meio de redes espalhadas no rio e, durante a seca, a atividade é feita com anzóis e redes em meio às rochas.

Os pescadores contestam as mudanças que a hidrovia vai trazer para o modo de vida e tradições das comunidades.

Derrocagem

O Pedral do Lourenço é uma formação rochosa no rio Tocantins, que aflora durante o período de estiagem e impede a navegação. O projeto da hidrovia prevê o escoamento de 20 a 60 milhões de toneladas de carga por ano.

Previsto para iniciar em março de 2024, o empreendimento tem como objetivo a retirada de rochas ao longo de 35 quilômetros do Rio Tocantins para criação de hidrovia.

Para o MPF, o derrocamento da Via Navegável do Rio Tocantins (VNT) afeta diretamente 300 quilômetros do corpo hídrico e a biota que vivem nele, incluindo áreas de patrimônio ecológico e comunidades ribeirinhas.

Segundo o MPF, as comunidades afirmam que a empresa responsável pelo empreendimento e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não têm reconhecido comunidades ribeirinhas de pescadores como povos tradicionais, além de os excluírem da consulta prévia.

 

Fonte:  g1 Pará — Belém e / Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/10/2023/07:59:05

Notícias gratuitas no celular

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique no link abaixo e entre na comunidade:

*     Clique aqui e acesse a comunidade do JORNAL FOLHA DO PROGRESSO

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

%d blogueiros gostam disto: