Pará sedia evento internacional que fortalece a rede de Bancos de Leite Humano

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Foto: Reprodução | O Banco de Leite da Santa Casa é referência, na região Norte, pelo trabalho de excelência no apoio à amamentação e no cuidado com os recém-nascidos.

Nesta terça-feira (6) e na quarta (7), o Pará sedia o Fórum Mundial de Bancos de Leite Humano e Mudanças Climáticas, com o tema “O que podemos fazer a mais? Reflexões sobre vivências no enfrentamento às emergências sanitária”. O objetivo é fortalecer a rede de bancos de leite e garantir que os bebês mais vulneráveis tenham acesso ao alimento mais completo, nutritivo e sustentável que existe, o leite humano.

“É uma honra para o Pará sediar um evento internacional, que reúne representantes de vários países em Belém e fortalece a rede de Bancos de Leite Humano. É uma oportunidade de destacar a importância do Banco de Leite da Santa Casa, que é referência, na região Norte, pelo trabalho de excelência no apoio à amamentação e no cuidado com os recém-nascidos. Em um cenário de grandes transformações sociais e ambientais, investir nessa rede é fundamental para garantir saúde, proteção e qualidade de vida para os bebês e suas famílias”, pontua Ivete Gadelha Vaz, titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Entre as principais propostas do evento, estão: ampliar o compartilhamento das vivências da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH) no enfrentamento das emergências sanitárias, com ênfase especial àquelas que decorreram de mudanças climáticas; definir coletivamente uma linha de atuação a ser trabalhada após o evento; instituir um grupo de trabalho para ampliar as discussões relacionadas à atuação dos bancos de leite na Pan-Amazônia e apresentar, oficialmente, o slogan do Dia Mundial de Doação de Leite Humano – 2025, a ser celebrado no dia 19 de Maio.

Benefícios – A diretora Técnico Operacional da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, Maria Alves Belém, ressalta a importância do leite materno como determinante para a saúde do ser humano, com reflexos por toda a vida. Além de nutrir o bebê nos primeiros dias e meses após o nascimento, o leite humano, como alimento padrão ouro, pode salvar vidas de recém-nascidos, além de diminuir os riscos de ocorrências de doenças infectocontagiosas, prevenir a má nutrição em suas diferentes formas; favorecer o desenvolvimento do Quociente de Inteligência (QI) e reduzir a incidência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

“Além de sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), em novembro deste ano, a cidade de Belém sediará também este importante Fórum, que tem, em comum com a COP, o objetivo de construir um futuro mais sustentável e saudável para todos. Enquanto a COP busca soluções globais para a crise climática, os bancos de leite trabalham incansavelmente para garantir que os bebês mais vulneráveis tenham acesso ao alimento mais completo que existe. Juntos, esses esforços representam um compromisso com a vida e o bem-estar das futuras gerações”, destaca a diretora.

Eficiência – Criado em 1987, o Banco de Leite Humano da Santa Casa do Pará é um dos maiores do País. Em 2024, em parceria com o Projeto Bombeiros da Vida, foram coletados 3,1 mil litros de leite humano e distribuídos 2,5 mil litros. Em 2025, no primeiro trimestre, foram coletados 646 litros de leite humano e distribuídos 529.

“O Banco de Leite da Santa Casa funciona com as atividades de apoio à amamentação em caráter prioritário, manejo clínico da lactação, coleta, processamento, controle de qualidade do leite humano, puncionamentos e distribuição, além de ações educativas sobre o aleitamento materno. A doação segue um critério rigoroso de monitoramento de qualidade para que, posteriormente, nós possamos distribuir esse leite, conforme as situações clínico-nutricionais das crianças, para que possa promover o ganho de peso, o crescimento e todas as propriedades conferidas deste alimento que protege a saúde da criança e da mulher”, assegura Cynara Souza, coordenadora do Banco de Leite da Santa Casa.

Moradora de Parauapebas, no sudeste do Pará, Glauciene, mãe de Abner, não conseguia alimentar seu filho com leite materno logo após o nascimento, e contou com ajuda de profissionais do Banco de Leite nesse processo. “Outra mamãe me ajudou doando leite para o meu filho. Fiquei muito grata porque o leite humano é muito importante para o crescimento e desenvolvimento do bebê. Sempre tento conscientizar as mães que têm bastante leite de que é muito importante disponibilizar para a doação, porque estará ajudando o filho de outras mães, e as próprias mães, que não conseguem produzir o alimento”, afirma.

Fonte: Agência Pará/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/05/2025/08:13:25

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