Petrobras eleva preços do diesel em 2% e da gasolina em 4%

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Reajuste ocorre após os preços médios registrarem a 11ª semana de alta seguida nos postos brasileiros (Foto:REUTERS / Diego Vara)

A Petrobras aumentará os preços do diesel em 2% e os da gasolina em 4% a partir de quinta-feira em suas refinarias, informou a assessoria de imprensa da empresa após ser consultada nesta quarta-feira.

A elevação do diesel é o sexto movimento consecutivo de alta no valor do combustível mais consumido do Brasil, que tem avançado desde o final de maio, de acordo com dados compilados pela Reuters.

Já o novo reajuste da gasolina ocorre após uma redução de 4% realizada no final de julho, que havia sido antecedida por nove altas seguidas.

Com o movimento anunciado nesta quarta-feira, o preço médio do diesel nas refinarias da Petrobras deverá atingir 1,7336 real por litro, maior nível desde meados de março, quando o consumo de combustíveis passou a ser fortemente impactado pelas medidas de isolamento social relacionadas à pandemia de coronavírus.

Já o preço médio da gasolina, segundo os números da Reuters, deve chegar a 1,7213 real por litro.

No acumulado do ano, o valor do diesel ainda apura queda de 26%, enquanto o da gasolina tem baixa de cerca de 10%.

O reajuste acontece em momento em que as distribuidoras de combustíveis visualizam uma melhora no consumo, diante das flexibilizações das medidas de quarentena.

A Raízen Combustíveis, braço do grupo Cosan, estimou nesta semana que o setor deve recuperar o desempenho no segundo semestre, ficando em linha com os níveis verificados antes da crise causada pela pandemia.

Na terça-feira, ao divulgar seu balanço do segundo trimestre, a BR Distribuidora afirmou que “continua a observar uma gradual recuperação dos volumes vendidos, o que tem acompanhado a contínua retomada da circulação de pessoas”.

Ainda no fronte da demanda, pesquisas da associação NTC&Logística indicam que, ao final de julho, a demanda por transportes rodoviários de cargas no Brasil registrava desempenho superior ao visto em meados de março, também impulsionada pela flexibilização do isolamento.

Os preços médios da gasolina e diesel também têm avançado nos postos brasileiros, com 11 semana seguidas de alta, segundo dados da reguladora ANP na última sexta-feira.

A Petrobras defende que os preços dos combustíveis também acompanham a paridade de importação, que –entre outros fatores– é influenciado pelas cotações do petróleo no mercado internacional e do dólar.

O petróleo Brent tem sido negociado próximo à marca de 45 dólares por barril, distante das mínimas de cerca de 16 dólares vistas em abril. Já o dólar opera ao redor dos 5,45 reais, após máximas de cerca de 6 reais neste ano.

O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos, no entanto, não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro.

Por:Reuters

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