Professores e apoiadores protestam contra lei e interditam avenida em Belém nesta sexta-feira, 31
Educadores se reúnem contra a lei 10.820 — Foto: Reprodução
A rua dos Tamoios ficou interditada durante a manifestação desta sexta-feira, que já foi encerrada após diálogo com o governo.
A rua dos Tamoios, localizada no bairro do Jurunas, em Belém, foi cenário de mais uma manifestação organizada pelos profissionais da educação, por meio do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Pará (Sintepp), que estão em greve desde o último dia 23.
O trecho da avenida entre a travessa Apinagés e a Padre Eutíquio ficou interditado durante o ato, que tem como motivação a revogação da lei 10.820 e a demissão do secretário de educação do estado, Rossieli Soares.
Em contato com o g1, o representante do Sintepp informou que o protesto desta sexta já encerrou, mas que a categoria segue em greve.
Proposta apresentada
De acordo com o porta-voz do Sintepp, a manifestação foi encerrada pois o governo teria apresentado uma proposta de acordo, onde se compromete a aprovar uma lei que substitua a lei em questão, além de não descontar os dias dos salários dos professores em greve.
“Nós iremos fazer a leitura do documento e apresentar à categoria na próxima assembleia geral, que será realizada no dia 3 de fevereiro, às 9h”, afirmou.
Em nota, o Governo do Estado informou que a Comissão paritária de negociação se reuniu na tarde desta sexta-feira (31), em Belém, para discutir sobre as principais demandas da categoria. O Estado propôs ao Sindicato a suspensão de efeitos da Lei nº 10.820, além da criação imediata de uma comissão, com prazo de atuação de até 30 dias, para fazer uma revisão ampla da legislação, a fim de garantir direitos dos profissionais da educação – sem perdas financeiras -, e refazer o Plano de Cargos , Carreiras e Remuneração (PCCR) da categoria.
O Sintepp, que no início da reunião propôs a revogação imediata da lei, informou que vai analisar as propostas do Governo e apresentá-las em Assembleia à categoria.
O que pedem os professores
Assim como os indígenas, e quilombolas, professores da rede estadual de ensino do Pará também pedem a revogação da lei nº 10.820. Segundo os educadores, a nova lei traz uma série de prejuízos, entre eles, mudanças na carga horária, em gratificações e no plano de carreira.
Ambos grupos são contra a troca de aulas presenciais por aulas on-line e apontam inseguranças jurídicas com Lei nº 10.820. De acordo com as categorias, a lei altera o Some (Sistema Modular de Ensino) que garante aulas em localidades distantes e de difícil acesso, como o caso de aldeias indígenas que não possuem fornecimento de energia.
Fonte: g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/02/2025/10:21:34
O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:
Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.
Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com