Rio Tapajós apresenta recuo de 21 centímetros em um mês, mas continua acima da cota de alerta, em Santarém

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(Foto: Reprodução) – O declínio do nível do rio é gradual, comum para o período de estiagem, que geralmente se intensifica entre julho e setembro.

O nível do rio Tapajós chegou a 7,15 metros nesta sexta-feira (4), conforme o boletim diário da Defesa Civil Municipal, com base em medições da Agência Nacional de Águas (ANA), realizadas na régua instalada no porto da Companhia Docas do Pará (CDP), em Santarém, no oeste do Pará. O número representa uma queda de 7 centímetros em relação ao início da semana, quando o rio estava com 7,22 metros.

No último mês, a tendência de recuo tem se consolidado. No dia 3 de junho, o nível do rio estava em 7,36 metros, ou seja, 22 centímetros acima do patamar atual. O declínio gradual é comum para o período de estiagem, que geralmente se intensifica entre julho e setembro.

Apesar do recuo nos últimos dias, o Tapajós ainda está acima da cota de alerta, que é de 7,10 metros, exigindo atenção por parte das autoridades e da população ribeirinha.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o nível atual está 1,38 metros acima, já que em julho de 2024 a régua marcava 5,77 metros. Isso demonstra um ano atípico de cheias mais prolongadas, o que pode estar associado a fatores climáticos como maior volume de chuvas na região amazônica.

Por outro lado, no comparativo com 2014, o rio está 51 centímetros abaixo do registrado naquele ano. E quando comparado à marca histórica de 2009, quando ocorreu uma das maiores cheias já registradas, o Tapajós apresenta um recuo de 65 centímetros.

A Defesa Civil segue em estado de atenção, monitorando diariamente a oscilação do nível do rio e os possíveis impactos sobre comunidades ribeirinhas e áreas urbanas de risco. Apesar do recuo recente, o nível ainda elevado impõe cautela, especialmente em relação a dificuldades no acesso a determinadas regiões.

Com o avanço do período seco, a expectativa é que o Tapajós continue seu processo de vazante. No entanto, variações climáticas e chuvas pontuais ainda podem interferir nesse comportamento.

 

Fonte: PORTAL OESTADONET e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/07/2025/14:19:26

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