Sem velório, corpo de detento morto no presídio é enterrado em Santarém

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Sepultamento ocorreu no cemitério do Mararu na tarde desta segunda (13).
Antônio Guimarães foi decapitado por outros presos na noite de domingo (12)

O corpo do detento Antônio Sérgio Guimarães, 26 anos – o Jurunas, de 26 anos, decapitado por presos na penitenciária agrícola Sílvio Hall de Moura na vila de Cucurunã, foi enterrado na tarde desta segunda-feira (13), em Santarém, no oeste do Pará. O sepultamento ocorreu no cemitério do Mararu, na região da PA-370. De acordo com a administração do cemitério, não houve velório.

Jurunas foi morto por volta de 20h15 de domingo (12). Segundo o Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves, que é o órgão do Instituto Médico Legal (IML), o corpo passou por necropsia e foi liberado logo nas primeiras horas desta segunda-feira (13), mas houve atraso por parte da família em fazer a retirada do corpo, que só ocorreu por volta de 14h30.. O corpo de Jurunas foi levado direto ao cemitério.

De acordo com a Polícia Civil, Jurunas estava com outros 103 internos quando foi decapitado. Um inquérito foi aberto para investigar a morte. Segundo o delegado Germano do Vale, da Divisão de Homicídios, será montada uma força tarefa para ouvir todos os presos envolvidos na morte. Os depoimentos devem ajudar nas investigações. O inquérito deve sair em 30 dias, podendo ser prorrogado, caso haja necessidade.

Matou a mãe
Jurunas era conhecido da polícia e estava preso por vários crimes em Santarém. Há um ano e oito meses, ele tentou roubar uma moto e efetuou três tiros contra a vítima, que trabalhava como mototaxista. Jurunas chegou a ser beneficiado pela justiça com a saída temporária no início deste mês e no dia 8, dois dias antes de retornar ao presídio, matou a mãe a facadas dentro de casa após uma discussão no bairro Livramento. A vítima, Maria Dilma Santos de Sousa, de 56 anos, ainda chegou a ser socorrida e não reistiu e morreu no Hospital Municipal de Santarém.

O detento fugiu, mas foi recapturado e levado ao presídio, onde iria terminar de cumprir pena e responder pela morte da mãe. Ao G1, ele afirmou que não lembrava os motivos de ter esfaqueado a mãe e alegou estar possuído. “Eu jamais ia fazer isso, foi um espírito maligno que falava no meu ouvido. Não era eu, eu nunca ia matar a minha mãe”, relatou. A irmã do detento, Juliana Sousa, ressaltou a indignação. “É melhor tê-lo na penitenciária ou no cemitério. Estou desesperada, com o coração mais que magoado e ferido”, contou.

Fonte: G1 PA.
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