Vereador de Marabá é investigado por suposta compra de votos nas eleições de 2024

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O vereador Dean Guimarães | Foto: Reprodução

Em troca de votos, político teria oferecido valores que variavam entre R$ 30 e R$ 100, além de serviços como doação de aterros para construções e agendamentos de emissão de documentos

O vereador de Marabá, Dean Guimarães (PSD), está sendo investigado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) por suspeita de compra de votos durante as eleições municipais de 2024. A denúncia, que contém sete páginas e dois anexos, detalha supostas irregularidades cometidas nos núcleos São Félix e Nova Marabá, incluindo a distribuição de valores em dinheiro e benefícios como serviços públicos para obtenção de votos.

De acordo com o documento enviado ao MPE, Dean teria oferecido valores que variavam entre R$ 30 e R$ 100, além de serviços como doação de aterros para construções e agendamentos de emissão de documentos. O relato aponta que colaboradores da campanha seriam responsáveis por listar eleitores, com registros do número de título, zona e seção de votação, para monitorar o cumprimento dos votos prometidos.

A denúncia ainda descreve que cada colaborador era encarregado de apresentar listas com, no mínimo, 20 eleitores cadastrados e teria recebido valores para garantir o apoio no pleito eleitoral. Além disso, foram citados casos de suposto uso de máquinas públicas da Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas (Sevop) e outras práticas irregulares no pleito.

A denúncia apresenta prints de trocas de mensagens entre o coordenador de campanha de Dean Guimarães, Bruno Xavier, e potenciais eleitores do candidato. Nas mensagens, fica comprovado ainda que Dean Guimarães prometia empregos na Prefeitura de Marabá caso fosse eleito. Um dos eleitores fica encantado com a proposta, pois precisava pagar a pensão das filhas, e afirma que estava convencendo familiares a votar no então candidato sob a justificativa do cargo público.

Todos os prints de conversas registradas por meio do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp foram certificados pelo 1º Tabelionato de Notas e Registro de Imóveis de Marabá, que lavrou duas Atas Notariais, uma para a compra de votos via Pix e outra para a promessa de emprego na Prefeitura.

A ata notarial é um instrumento público no qual o tabelião, dotado de fé pública, atesta a veracidade de fatos que presencia ou verifica, sem emitir juízo de valor. Por meio dela é possível pré-constituir provas com autenticidade, sendo amplamente utilizada para comprovar situações como conteúdos de sites na internet, condições de imóveis e conversas em aplicativos de mensagens, como neste caso.

O caso ganhou repercussão estadual nesta quarta-feira (22) após ser divulgado pelo programa Cara a Cara, da RedeTV, que cobrou do juízo eleitoral de Marabá a adoção de providências em face da grave denúncia. Até a publicação desta matéria, o vereador Dean Guimarães não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. A reportagem permanece aberta para futuras manifestações do vereador.

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Fonte: Portal Debate e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/01/2025/07:49:04

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