5 animais que foram extintos no Brasil – e por quê
(Wikimedia Commons/Reprodução)
A grande maioria desses bichinhos não aguentou a ação humana em seus habitats e foram extintos. Conheça alguns.
O Brasil é conhecido por sua imensa biodiversidade, abrigando uma das maiores riquezas naturais do planeta. No entanto, ao longo dos séculos, o avanço das atividades humanas — como o desmatamento, a caça predatória e a degradação dos ecossistemas — colocou em risco inúmeras espécies, levando algumas à completa extinção.
Em um levantamento divulgado em 2024 pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), 2.475 espécies brasileiras de animais e plantas foram classificadas como ameaçadas de desaparecimento, sendo 515 delas consideradas Criticamente em Perigo.
Muitas outras espécies tiveram ainda menos sorte, e já estão extintas no Brasil. Conheça algumas delas:
Há mais de 80 anos que um exemplar de arara-azul pequeno não é avistado na natureza. Esse pássaro, que viveu na região sul do Brasil e em países vizinhos, nunca foi abundante em seu habitat natural, o que o tornava especialmente vulnerável. A situação se agravou a partir do século 19, quando a caça, o tráfico ilegal e a destruição das áreas onde vivia provocaram um declínio acelerado da população.
Apesar de ainda ser classificada como “criticamente em perigo” pela União Internacional para a Conservação da Natureza, não há registros confirmados da ave na natureza desde a década de 1960. Já o Ministério do Meio Ambiente brasileiro considera a espécie extinta desde 2003.
O tubarão-lagarto é uma espécie endêmica da América do Sul, com ocorrência registrada tanto no Oceano Pacífico — na porção sul da costa chilena — quanto no Atlântico, ao longo da costa a partir do litoral sul do Rio Grande do Sul. Apesar de ainda ser encontrado em outros litorais latinos, a situação no Brasil é preocupante: por aqui, não há mais registros da espécie.
Uma das principais ameaças enfrentadas por esse tubarão é o uso intenso de seu habitat por embarcações, o que gera distúrbios e poluição nas áreas costeiras onde vive. Além disso, ele costuma ser capturado acidentalmente por redes de arrasto de fundo, uma prática comum na pesca industrial. Apesar de seu nome e aparência chamativa, o tubarão-lagarto não representa perigo para os seres humanos.
Endêmico do Brasil, o rato-candango foi encontrado apenas na região de Brasília, durante as obras de construção da nova capital federal no início dos anos 1960. Desde então, passaram-se mais de 50 anos sem qualquer novo registro, e por isso a espécie foi oficialmente declarada extinta pela IUCN.
O nome científico da espécie é uma homenagem ao presidente Juscelino Kubitschek, idealizador da capital, e também aos candangos, como eram chamados os trabalhadores e moradores pioneiros da cidade. Cientistas acreditam que sua extinção tenha sido causada pelo avanço da urbanização — exatamente o processo que deu origem à cidade de Brasília. A ocupação humana modificou de forma irreversível o habitat onde o rato-candango vivia.
O limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi) foi uma ave endêmica do Brasil, registrada apenas em pequenas áreas de floresta em Alagoas e Pernambuco. Descoberta em 1979, a espécie teve seu último avistamento confirmado em 2011. Apesar de ainda ser classificada como “criticamente em perigo” pela IUCN, muitos especialistas já a consideram extinta desde 2018. Sua extinção está ligada à destruição e fragmentação do habitat, que limitou drasticamente sua distribuição e dificultou sua sobrevivência.
O mocho-pigmeu-pernambucano (Glaucidium mooreorum), também conhecido como caburé-de-pernambuco, é uma pequena coruja endêmica do Brasil, encontrada apenas em áreas de mata no estado de Pernambuco. A espécie sofre com a destruição e fragmentação do habitat e, por isso, é classificada como “criticamente em perigo” pela IUCN. O último registro confirmado ocorreu em 2001, e, desde então, nenhuma nova observação foi feita. Por isso, alguns especialistas já a consideram potencialmente extinta.
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Fonte: Manuela Mourão – super.abril. e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/04/2025/17:32:36
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