Dupla santarena alcança 10 aprovações em medicina em universidades públicas de 7 estados brasileiros

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Rafaela Amaral e Ruan Davi Rebouças — Foto: Dominique Cavaleiro/G1

Ruan Davi e Rafaela Amaral contaram ao G1 os ‘segredos’ para aprovação.

Aos 17 e 18 anos, respectivamente, Ruan Davi e Rafaela Amaral “colocaram a vitrola para tocar” 10 vezes em 2019 em Santarém, oeste do Pará. Os jovens santarenos foram aprovados no curso de medicina em universidades públicas estaduais e federais de sete estados brasileiros. Ao G1, a dupla contou os “segredos” para a aprovação.

Filha de taxista e designer de fotografias, Rafaela Amaral, de 18 anos, sonhava em ingressar no curso de Medicina, assim como a irmã, mas a situação financeira limitada dos pais foi uma barreira que a jovem conseguiu vencer.

A jovem relembra a trajetória emocionada, e reconhece todo esforço dos pais. “Meus pais sempre nos apoiaram muito, sempre foram muito presentes. São capazes de dar a vida pela gente. As coisas estavam apertadas, porque tem a minha irmã que cursa medicina em Manaus”.

Rafaela Amaral estudou em escola pública e conseguiu entrar no cursinho por meio de um concurso de bolsas, já que naquele momento os pais não tinham condições financeiras de fazer o investimento. Perseverança e muito esforço resultaram em quatro aprovações em medicina, sendo: Universidade Estadual do Pará (Uepa), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade Federal do Mato Grosso e Universidade Federal do Amapá (Unifap).

Diversão na dose certa

Das seis aprovações, Ruan Davi ficou em primeiro lugar em três: Universidade Estadual do Pará (Uepa), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Estadual do Amazonas (UEA). O jovem também foi aprovado na Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Estadual de Goiás (UEG) e Universidade Federal de Roraima (UFRR).

Ufa! Quanta aprovação! Porém, o caminho até aqui não foi nada fácil. Ruan contou que uma das maiores dificuldades durante a trajetória foi o cansaço. Não foi fácil conciliar os estudos do ensino médio com a preparação para o vestibular. “Nos primeiros meses dá para levar ‘de boa’, mas depois quando chega o meio do ano a gente começa a ficar cansado, bate o desespero, vai chegando o período das provas e não saber se vai passar”, disse Ruan.

Mesmo com a rotina corrida de estudos, o jovem contou que sair com os amigos, relaxar e se divertir também faz parte da trajetória no caminho até a aprovação. “Foi bastante sacrifício, mas às vezes eu saía com os amigos, para festa. Não saía todo dia, toda semana. A pessoa tem que saber diferenciar, dosar. Eu estudava muito, mas também tinha que curtir um pouco para dar um gás a mais”, revelou Ruan.

Por: Dominique Cavaleiro, G1 Santarém — PA

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