Ex-deputado federal Wladimir Costa é denunciado por distribuição irregular de remédios para Covid-19

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Wladimir fes tatuagem com a palavra “Temer” no ombro direito. À época, ele alegou tratar-se de uma tatuagem permanente — Foto: O Globo

Conselho Regional de Farmácia diz que distribuição somente pode ser exercida por empresas licenciadas por órgãos sanitários.

O Conselho Regional de Farmácia (CRF) do Pará protocolou uma denúncia na Polícia Civil e na Vigilância Sanitária contra o ex-deputado federal, Wladimir Costa, por distribuição irregular de medicamentos usados para Covid-19. O G1 tenta contato com o ex-deputado e aguarda resposta.

Em vídeo que circula nas redes sociais, o ex-deputado aparece entregando antibióticos usados para combater sintomas da doença, ainda sem eficácia comprovada, a pessoas que dizem precisar de tratamento.

De acordo com CRF, a legislação prevê que a distribuição de medicamentos só poderá ser exercida por empresas licenciadas por órgãos sanitários e necessita da orientação técnica qualificada de farmacêutico.

O CRF disse, ainda, que o uso irracional de medicamentos pode provocar problemas à saúde do paciente.

A Secretaria de Saúde de Belém informou que recebeu a denúncia e vai investigar o caso.

Orientações

De acordo com nota técnica da Secretaria de Saúde do Pará, a utilização dos medicamentos só pode ocorrer em três situações:

Pacientes com diagnóstico confirmados de Covid-19 no início dos sintomas e após o descarte de outras enfermidades, como por exemplo, a H1N1 e outras influenzas;
Pacientes com quadro definido (tosse, falta de ar e outros sintomas característicos) que podem evoluir ou não para o quadro que indique internação;
Pacientes críticos em cuidados intensivos e que necessitem de ventilação mecânica.

Em todos os contextos, a prescrição cabe ao médico em decisão compartilhada com o paciente (ou familiar) após a explicação de que não existe, até o momento, comprovação de qualquer benefício ao tratamento da Covid-19, explicando também os efeitos colaterais possíveis.

Por G1 PA — Belém

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