Lula chega a São Paulo para ir a velório do neto

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Arthur Lula da Silva, de 7 anos, neto do ex-presidente Lula, morre de meningite — Foto: Reprodução/Facebook
Arthur Lula da Silva, de 7 anos, morreu nesta sexta-feira (1º) vítima de meningite meningocócica. Corpo é velado no Cemitério Jardim das Colinas, em São Bernardo do Campo.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a São Paulo na manhã deste sábado (2), após deixar a sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba, para participar do velório do neto, Arthur Lula da Silva, de sete anos, que morreu vítima de meningite meningocócica.

O avião em que Lula viajou, um caravana prefixo PP MMs do governo do Paraná, pousou no Aeroporto de Congonhas, Zona Sul de São Paulo, às 8h31. A decolagem tinha sido às 7h19.

Na noite desta sexta (1°), a Justiça Federal autorizou o ex-presidente Lula a ir ao velório do neto. Em nota, a Justiça Federal informou que a íntegra da decisão não será divulgada.

“Foi autorizada a participação de Lula no velório e que, a fim de preservar a intimidade da família e garantir não apenas a integridade do preso, mas a segurança pública, os detalhes do deslocamento serão mantidos em sigilo”, divulgou a Justiça.

O processo de execução penal do ex-presidente está sob sigilo. A decisão que autorizou a viagem do ex-presidente preso foi dada após o Ministério Público Federal dar parecer favorável à saída do ex-presidente da prisão para participar do funeral do neto.

O corpo de Arthur começou a ser velado por volta de 22h desta sexta-feira (1°) no Cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo. O sepultamento deve ocorrer às 12h deste sábado (2).

Arthur deu entrada no Hospital Bartira, em Santo André, no ABC Paulista, às 7h20 desta sexta-feira com “quadro instável” e faleceu às 12h11 “devido ao agravamento do quadro infeccioso de meningite meningocócica”, segundo a assessoria da Rede D’Or São Luiz, da qual o hospital faz parte.

Pedido para ir a funeral

O pedido feito pela defesa de Lula para ele ir ao funeral do neto citava o artigo 120 da Lei de Execução Penal, que diz que “os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”.

Na petição, a defesa se compromete “a não divulgar qualquer informação relativa ao trajeto que será realizado”. O velório ocorre a partir da noite desta sexta no cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo (SP).

O ex-presidente está preso em uma sala especial na Polícia Federal (PF) desde 7 de abril de 2018. Neste período, Lula recebeu a visita do neto em duas oportunidades.

Lula, o neto Arthur, e dona Marisa no aniversário de 70 anos do ex-presidente — Foto: Ricardo Stuckert/G1
Lula, o neto Arthur, e dona Marisa no aniversário de 70 anos do ex-presidente — Foto: Ricardo Stuckert/G1

Morte do irmão de Lula

Em 29 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou Lula a sair da carceragem da PF para ir ao funeral do irmão Vavá. A decisão saiu pouco antes de o corpo de Vavá ser sepultado e, por isso, Lula não conseguiu ir ao enterro.

Na oportunidade, a autorização saiu após o pedido ser negado pela Justiça Federal, na 1ª instância pela juíza Carolina Lebbos, e na 2ª instância pelo desembargador Leandro Paulsen.

Condenações e processos

Lula cumpre pena por duas condenações na Operação Lava Jato. A primeira, de 24 de janeiro de 2018, é referente ao caso do triplex em Guarujá (SP), em que o ex-presidente foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Para a Justiça, Lula recebeu propina da empreiteira OAS na forma de um apartamento no Guarujá, em troca de favores na Petrobras. A defesa do ex-presidente nega.

Em 6 de fevereiro, Lula foi condenado em outra ação da Lava Jato: a juíza substituta da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, condenou o ex-presidente a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, por receber propina por meio de uma reforma em um sítio em Atibaia (SP). A defesa nega.

Lula ainda é réu em outro processo da Operação Lava Jato em Curitiba, que apura se ele recebeu vantagens por meio de um apartamento e de um terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula. A obra não saiu do papel.

Por G1 — São Paulo
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