MP denuncia mulheres que agrediram criança dentro de clínica

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(Foto:Divulgação) – A dona da clínica Fazendinha e uma terapeuta ocupacional são acusadas por torturar um garoto autista de 10 anos.
Após análise das provas coletadas pela Polícia, a promotora verificou que as condutas de violência física e psicológica praticadas pelas denunciadas, tendo o seu ápice no dia 21 de maio de 2019, causaram intenso sofrimento à vítima.

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) ofereceu à Justiça, nesta segunda-feira (10), denúncia criminal contra Manoela Caroline Pinheiro da Costa e Marcileia Pinheiro da Costa, acusadas de crime de tortura contra uma criança autista de 10 anos. A violência foi praticada dentro do Centro Terapêutico Fazendinha, instalado em Castanhal. O local continua com atividades suspensas preventivamente.

A promotora de Justiça Priscilla Tereza Moreira, responsável pela Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Castanhal, se baseou em inquérito policial e em inquérito cível instaurado pelo MPPA para apurar o caso. O episódio veio a público em maio passado depois que um vídeo mostrou a terapeuta ocupacional Manoela Pinheiro, filha da proprietária da Fazendinha, agredindo um garoto de 10 anos de idade, diagnosticado com autismo. A dona do estabelecimento, Marcileia Pinheiro da Costa, também aparece no vídeo munida de um cinto, fazendo ameaças e promovendo violência psicológica ao menino, que começa a chamar pela mãe.

Após análise das provas coletadas pela Polícia, a promotora verificou que as condutas de violência física e psicológica praticadas pelas denunciadas, tendo o seu ápice no dia 21 de maio de 2019, causaram intenso sofrimento à vítima, em dissonância a proposta de atendimento preconizada pela equipe de atendimento da vítima e serviço realizado por terapeutas ocupacionais.

“A vítima foi submetida a situações de violência física e psicológica que lhe causaram intenso sofrimento e constrangimento, durante atendimento de terapia ocupacional, por pessoas que ofereceram seus serviços com o intuito de melhorar a qualidade de vida da vítima, local onde a vítima deveria ser acolhida, cuidada e receber atendimento que pudesse melhorar suas habilidades sociais, ao invés de ter seus direitos violados de forma desumana e cruel”, argumenta a promotora Priscilla Tereza na denúncia oferecida à Justiça.
Por:Redação Integrada, com informações MPPA
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