Pai de menina maltratada diz que filha não gostava de falar da rotina
Padrasto está preso por torturar psicologicamente enteada em Araçatuba.
Polícia constatou participação da mãe, que perdeu a guarda da criança.
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O pai da criança maltratada pelo padrasto em Araçatuba (SP), o funileiro Anderson Luiz de Souza, de Nova Luizitânia (SP), não se conforma com os vídeos em que a filha aparece sendo vítima de maus-tratos. Em uma das gravações encontradas no celular do empresário Maurício Moraes Scaranello, de 35 anos, que está preso, ele dá uma cebola para a menina comer dizendo ser maçã. “Não havia procurado a imprensa até então porque quero fazer tudo certinho, conforme a lei, mas estou muito revoltado. Queria ver ele e o advogado – que disse que se tratava de uma brincadeira – comer uma caixa de cebolas. Isso é brincadeira que se faça com uma criança? Foi um absurdo. Acredito que Deus mostrou isso agora para evitar coisa pior no futuro”, afirma o funileiro.
Queria ver ele [o padrasto] comer uma caixa de cebolas. Isso é brincadeira que se faça com uma criança?”
Anderson Luiz de Souza,pai da menina
Ele diz que não conhecia Scaranello e só o encontrava quando ia entregar a menina. “A mãe tinha a guarda, mas minha filha ficava comigo no fim de semana. Nunca constatei nada além de comentários que ela fazia sobre o padrasto ser ‘bobo’ e ‘mau’, mas achava que era coisa de criança. Até questionava se era bem tratada, mas ela mudava de assunto e nunca me falava nada. Passei a estranhar porque minha filha se comunica muito bem”, diz.
Scaranello foi preso no dia 26, em um condomínio de luxo. A polícia disse que havia fotos da enteada nua no celular no empresário e que encontrou a menina trancada sozinha em um quarto na residência do casal. A mãe, que também estava no imóvel no momento da prisão do marido, negou saber sobre a tortura contra a filha, segundo a polícia.
Anderson afirma que foi avisado da prisão do empresário por um irmão, na madrugada do dia 27. “Ele viu a história na internet e me avisou imediatamente. Não consegui dormir, mas me acalmei e fui até a delegacia depois, onde fiquei na porta até conseguir ver minha filha e comprovar que ela estava bem. Uma tia me levou até ela, que estava com medo e assustada. Depois disso, não me deixaram vê-la”, comenta.
O funileiro já pediu a guarda da filha, que foi levada para um abrigo provisório na tarde de quarta-feira (1º), enquanto a mãe prestava novo depoimento na delegacia. A solicitação da guarda foi protocolada na 1ª Vara da Família pelo advogado do pai biológico, Vitor Donisete Biffe. Segundo ele, a criança ficaria com Anderson e com os avós paternos da menina, que moram juntos. “Ele a via aos fins de semana, mas nunca conseguiu constatar nenhum indício de tortura psicológica, salvo quando ia entregá-la. Ela relutava em ir embora e chorava”, afirma o advogado.
A menina ficará no abrigo até que o pedido do pai seja acatado. Se isso não acontecer, ela irá para a casa de outro familiar. “Espero sinceramente que minha filha venha morar comigo. Fica agora a revolta e a esperança de que a Justiça se encarregue de investigar e punir corretamente quem tiver feito isso com ela”, finaliza o funileiro.
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‘Vou lutar pela guarda’, diz vó materna
Em entrevista nesta quarta-feira (1º) a avó materna da criança, que pediu para não ser identificada, se disse surpresa com a situação e muito abalada.“Minha neta nunca demonstrou nenhum medo de ficar com Maurício e estamos muito abalados. Minha filha é uma excelente mãe, sempre fizemos tudo pela criança, ela é muito bem tratada. Mas agora ele vai ter que pagar pela brincadeirinha dele, foi muito feio. Já eu, vou lutar pela guarda dela”, comentou.
Entenda o caso
O caso foi descoberto no dia 26, quando o empresário foi preso na casa onde mora, em um condomínio de luxo em Araçatuba (SP), após uma denúncia anônima. Segundo a denúncia, Maurício Moraes Scaranello, de 35 anos, usava cola de forte aderência para manter a menina sentada.
A polícia encontrou no celular do empresário vídeos onde ele impede a criança de dormir e dá cebola à menina dizendo ser maçã.
O laudo do Instituto Médico Legal, divulgado na quarta-feira (1º), apontou que a menina teve lesões causadas por cola de alta adesão. O documento confirma o teor da denúncia que levou à prisão do empresário. Mas, em depoimento à polícia ao ser preso, ele afirmou que a existência de cola na menina era fruto de um “acidente”.
O laudo traz informações detalhadas das partes do corpo da menina atingidas pela cola e atesta também que ela não sofreu nenhum tipo de abuso sexual. O resultado foi anexado ao inquérito, que deve ser concluído ainda esta semana.
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Indiciamento da mãe
A Polícia Civil de Araçatuba (SP) indiciou nesta quarta-feira (1º) a mãe da criança. Sara de Andrade Ferreira, de 21 anos, perdeu a guarda da filha e responderá em liberdade pelos mesmos crimes do marido.
Segundo informações da delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher, Luciana Pistori, o laudo preliminar da perícia feita no computador e nos celulares do casal aponta a existência de mais vídeos de maus-tratos onde Sara aparece nas gravações, inclusive segurando a câmera.
“Depois da descoberta da existência de novos vídeos, onde em alguns deles a mãe inclusive está filmando, ambos foram intimados novamente para que esclareçam as circunstâncias em que ocorreram aquelas outras filmagens. Foi comprovada uma certa participação da mãe da criança nos atos criminosos e ela foi indiciada pelo crime de tortura e porte de fotos pornográficas de criança”, explica a delegada, que não divulgou os novos vídeos.
Sara e Scaranello prestaram novo depoimento nesta quarta-feira (1º). Segundo a delegada, o empresário afirma que tudo não passou de uma brincadeira. “O padrasto disse que era tudo uma brincadeira e em nenhum momento ele queria judiar da criança. Acho que ele tinha consciência das atitudes que tomou. Já as fotos da criança nua, a mãe disse que foram tiradas para recordação e não foram divulgadas para ninguém, e que não houve malícia quando as fotos foram tiradas”, diz a delegada.
Prisão mantida
Ainda na quarta-feira, a Justiça decidiu manter o padrasto preso. O juiz que analisou o caso negou o pedido de relaxamento de prisão feito pelos advogados do acusado. Na decisão, ele já adianta que nega também a liberdade provisória. As justificativas são: preservar provas para o inquérito, preservar a criança e riscos de integração física e retaliações contra o suspeito. O advogado da familiar tambem foi procurado pra comentar a decisão da Justiça, mas não atendeu às solicitações da reportagem.
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Fonte: G1
Publicado por Folha do Progresso fone para contato Tel. 3528-1839 Cel. TIM: 93-81171217 e-mail para contato:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br
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