Palmeiras x WTorre: Justiça dá prazo de três dias úteis para empresa pagar R$ 128 milhões

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Allianz Parque, casa do Palmeiras — Foto: Marcos Ribolli

Notificação foi entregue por cartório no fim da tarde sexta-feira após três tentativas frustradas ao longo do mês; Real Arenas diz que ainda não tomou conhecimento do conteúdo do documento.

A Justiça conseguiu notificar a Real Arenas, empresa da WTorre que administra o Allianz Parque, de uma cobrança feita pelo Palmeiras no valor de R$ 128 milhões, referentes a repasses não feitos pela empresa ao clube previstos em contrato nos últimos oito anos.

Agora, a Real Arenas tem o prazo de três dias úteis para efetuar o pagamento do valor cobrado. Ou seja, até a meia-noite da próxima quarta-feira. Não havendo a quitação, a empresa passa a ter 15 dias para responder ao chamamento da ação, podendo sofrer penhoras e outras ações caso não responda a contestação.

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Em contato com o ge, a Real Arenas informou que ainda não tomou conhecimento do conteúdo da notificação recebida da Justiça nesta sexta-feira. No comunicado, a empresa não detalha se irá respeitar o prazo de pagamento da dívida. Além disso, diz que a judicialização da dívida por parte do Palmeiras é um “instrumento ilícito e midiático” feito pela presidente do Palmeiras. Veja abaixo:

“A Real Arenas ainda não leu o conteúdo da ação e dará o prosseguimento cabível. Nos causa estranheza, porém, a cobrança de valores no judiciário que estão em discussão em arbitragem existente entre as partes. Na visão da Real Arenas, trata-se de um instrumento ilícito e midiático de pressão utilizado pela presidente, Leila Pereira”, diz a íntegra da nota enviada ao ge.

O documento entregue pela Justiça nesta tarde é referente a uma dívida cobrada pelo Verdão no valor de R$ 128 milhões de divisão de receitas do Allianz Parque desde a inauguração do estádio, em 2014. A WTorre admite o débito, mas contesta o valor.

Foi a quarta tentativa de entrega da notificação. Nas outras três, o carteiro não havia sido recebido no endereço da empresa.

Entenda o caso

Palmeiras e WTorre são parceiros na construção do Allianz Parque, estádio do clube. Ambos têm pontos divergentes em discussão na corte arbitral. Além disso, o clube foi à Justiça Comum para cobrar o percentual que tem direito de receitas como naming rights, aluguéis para shows, estacionamentos, lanchonetes e camarotes.

De acordo com o Verdão, os repasses mensais destas receitas não acontecem desde 2015, totalizando os quase R$ 128 milhões. Na avaliação do clube, esta dívida é incontroversa. Em contrapartida, a Real Arenas, empresa da WTorre que administra o estádio, contesta o valor da dívida, mas admite os débitos.

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Além disso, o Palmeiras pediu, e a polícia abriu inquérito para investigar a Real Arenas, braço da WTorre responsável pelo Allianz. A diretoria alviverde deseja que se apurem possíveis crimes de apropriação indébita e associação criminosa.
O ge publicou uma entrevista com Leila Pereira, presidente do Palmeiras, que fez duras críticas à parceria.

Além de falar sobre a cobrança, a dirigente respondeu que financeiramente a gestão da arena tem sido um “péssimo negócio” para o clube. A WTorre, em nota, rebateu:

– Reafirmamos que este é um modelo de negócio vencedor e que tem sido extremamente positivo para todas as partes.

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Até quando vai a parceria entre Palmeiras e WTorre?
Os 30 anos da parceria começaram a valer a partir da inauguração da arena. Ou seja, o contrato entre o clube e a construtora é válido até novembro de 2044.
Qual o percentual a que o Verdão tem direito nas receitas?
As receitas do Palmeiras pela locação da arena para eventos, além da exploração de áreas como lojas, lanchonetes e estacionamento são:

Até 5 anos da abertura: 20%
De 5 anos até 10 anos da abertura (estágio atual): 25%
De 10 anos até 15 anos da abertura: 30%
De 15 anos até 20 anos da abertura: 35%
De 20 anos até 25 anos da abertura: 40%
De 25 anos até 30 anos da abertura: 45%
Já as receitas pela locação de cadeiras, camarotes, além do naming rights com a Allianz são:

Até 5 anos da abertura: 5%
De 5 anos até 10 anos da abertura (estágio atual): 10%
De 10 anos até 15 anos da abertura: 15%
De 15 anos até 20 anos da abertura: 20%
De 20 anos até 25 anos da abertura: 25%
De 25 anos até 30 anos da abertura: 30%

 

Fonte:  Por Emilio Botta e Thiago Ferri  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/06/2023/20:51:21

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