Pará tem 512 mil desempregados

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Segundo o IBGE, o número de pessoas sem emprego no Estado, passou de 479 mil, no último trimestre do ano passado, para 512 mil, no 1º trimestre deste ano. No Brasil, esse número saltou de 12,9 milhões, para 14 milhões

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Pryscila Soarespryscila.soares@diariodopara.com.br

Desempregada há dois anos, a jovem Carla Monteiro, 25, conta que ainda não desistiu de conseguir uma recolocação no mercado de trabalho. A belenense está sempre de olho nos anúncios de novas vagas de emprego e não mede esforços para entregar currículos. A última atividade desempenhada por ela foi como vendedora temporária, no período de dezembro, em lojas do centro comercial da capital. “As empresas dizem que vão dar retorno, mas não dão. É difícil, mesmo tendo um curso profissionalizante de informática. Mas vou continuar procurando”, ressalta.

Carla está entre os milhares de brasileiros desempregados que têm enfrentado dificuldades para retornar ao mercado de trabalho. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao primeiro trimestre deste ano, a taxa de desocupação teve um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas em relação ao trimestre anterior, correspondente aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2016.

PROCURA

Ou seja, no último trimestre de 2016, existiam 12,9 milhões de brasileiros desempregados, mas que estão à procura de trabalho. Com o aumento de 8,7% na taxa de desocupação, este número saltou para 14 milhões de brasileiros desempregados, no primeiro trimestre deste ano. Técnico do IBGE/PA, Victor Reis ressalta que a explicação para o aumento do desemprego continua sendo a crise econômica que tem afetado o setor produtivo, englobando setores como o comércio, a indústria e o ramo de serviços.

“A boa notícia é que as empresas estão optando por manter o rendimento dos funcionários. Com o poder de compra se mantendo estável, futuramente, vão surgir novos postos de trabalho”, atesta Reis, ao referir-se sobre o aumento da taxa de rendimento dos trabalhadores ocupados. De acordo com a pesquisa, no último trimestre de 2016, o rendimento médio do trabalhador brasileiro era de R$ 2.095. Já no primeiro trimestre deste ano, o valor médio saltou para R$ 2.107.

NA CONTRAMÃO, LOJA DE CALÇADOS FESTEJA SUCESSO EM BELÉM E FAZ ATÉ CONTRATAÇÃO

Embora a recessão econômica tenha ocasionado uma significativa redução nos postos de trabalho, há empresas que seguem expandindo negócios. É o caso de uma loja de calçados que, no início deste mês, abriu uma nova unidade, chegando a quatro apenas no centro comercial de Belém. “Fizemos cerca de quatro contratações. O comércio em Belém é muito bom e prezamos pelo preço justo e atendimento de qualidade”,conta o gerente,Lucas Ribeiro, 23.

Uma das beneficiadas com a contratação foi a vendedora Juliana Costa, 24. Mãe de uma menina de cinco anos, a jovem se deparou com muitos ‘nãos’. “A gente trabalha para pagar nossas cotas em dias. E estava muito difícil. Mas graças a Deus foi aberta essa porta para mim”, comemora

Fonte: G1 PA.
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