Paraense está detida na Síria como integrante do Estado Islâmico

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A paraense Karina Ailyn Raiol Barbosa (Foto:Reprodução)

Relatos apontam que ela tem um filho e está em um campo de prisioneiros controlado pelas milícias curdas

A paraense Karina Ailyn Raiol Barbosa, de 23 anos, ex-estudante de jornalismo da Universidade Federal do Pará (UFPA), que saiu de Belém em abril de 2016, então com 20 anos, sem avisar a família, está detida como integrante do Estado Islâmico, em um campo de prisioneiros controlado pelas milícias curdas, no norte da Síria. Ela teria um filho, com idade entre um e dois anos, e está junto com outras mulheres estrangeiras que se uniram ao califado criado pelo líder iraquiano Abu Bakar Al Baghdadi em uma vasta região entre a Síria e o Iraque. Entre essas mulheres, outras seis também têm nacionalidade brasileira.

As brasileiras estão é um dos pontos de maior tensão dessa nova fase da guerra da Síria, iniciada no começo de outubro, após os Estados Unidos decidirem retirar suas tropas do país, abrindo espaço para que a Turquia invadisse o Norte da Síria, atacando as milícias curdas que eram apoiadas pelos Estados Unidos.

Mesmo sabendo onde Karina está detida no norte da Síria, o Itamaraty não iniciou nenhuma tratativa com as autoridades de Rojava, a região semiautônoma controlada pelos curdos no Norte da Síria, para repatriá-la em conjunto com seu filho. De acordo com as autoridades curdas, nenhum representante do governo brasileiro buscou contato a respeito da situação de Karina. Também não houve nenhum movimento de Brasília na tentativa de identificar quem são as outras seis brasileiras – e seus filhos – que estão detidas em Al Hol, de acordo com as mesmas autoridades curdas. “Nunca nos procuraram, nós gostaríamos muito que os países dessas pessoas as levassem de volta, elas são perigosas e não são um problema apenas nosso”, declarou Leilah Rizgar, a diretora da ala internacional de Al Hol, onde Karina e as demais seis brasileiras e seus filhos estão detidas.

De acordo com ela, pelas leis vigentes em Rojava, a identidade das demais brasileiras só pode ser divulgada se as mesmas aceitarem ser identificadas ou se o governo brasileiro o fizer, após buscar informações junto às autoridades curdas. “São sete, todas com filhos”, diz a diretora.
CASO

No dia 4 de abril de 2016, Karina informou que estava gravando vídeos para um trabalho na Universidade Federal do Pará (UFPA), onde cursava Jornalismo. Em seguida, o telefone de Karina ficou fora de área. Os parentes foram até a universidade, mas não a encontraram e, no dia seguinte, descobriram que ela havia abandonado o curso e não frequentava mais as aulas.

Por:Redação Integrada com informações do Yahoo

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