Passagens por estupro e tráfico de drogas: quem era o cantor sertanejo executado a tiros, Campo Grande (MS)

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Cantor sertanejo, Yuri Ramirez. — Foto: Reprodução

O cantor foi assassinado dentro de casa enquanto cumpria prisão domiciliar; ele havia atuado como músico e compositor sertanejo.

Iuri Gomes Oliveira Ramires, conhecido artisticamente como Yuri Ramirez, de 47 anos, foi morto com oito tiros na casa onde vivia, no bairro Santa Emília, em Campo Grande (MS), no sábado (30).

Ele havia deixado a prisão menos de um mês antes e cumpria pena em regime domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica. Para atender à exigência da Justiça de manter um endereço fixo, residia com uma mulher que o acolhia no imóvel onde foi assassinado.

Natural de Campo Grande, Ramirez era músico e compositor. Em entrevista concedida à TV Morena, durante um programa exibido em 2024, relatou que iniciou sua carreira musical na adolescência, com influências do rock.

Posteriormente, influenciado pelo pai, migrou para o sertanejo, compondo canções baseadas em experiências pessoais.

Em 2020, formou uma dupla sertaneja e se apresentou em estados como Mato Grosso do Sul, São Paulo e Mato Grosso. Depois, seguiu carreira solo, chegando a dividir o palco com artistas conhecidos nacionalmente, como Maria Cecília e Rodolfo.

Também participou de programas de televisão e afirmou, na mesma entrevista, que escrevia de três a quatro músicas por semana, acumulando cerca de 240 composições inéditas. Entre suas músicas lançadas estão “Boca Errada” e, em outubro de 2024, “Novo Engano”.

Envolvimento com o crime

Apesar da atuação na música, sua trajetória foi marcada por passagens criminais. Ramirez possuía passagens por estupro, tráfico de drogas e armas.

Em 2018, foi preso em Goiânia por uso de documento falso. Segundo a Polícia Civil de Goiás, era integrante de uma facção criminosa e considerado o principal traficante de drogas e armas da Região Noroeste da cidade. Na ocasião, estava foragido da Justiça de Mato Grosso do Sul há cinco meses.

As investigações indicaram que a residência onde vivia servia como ponto de venda de entorpecentes. Ainda de acordo com a polícia, ele teria comercializado cerca de 800 quilos de maconha oriundos do Paraguai e também atuava no contrabando de armas de fogo.

Durante a prisão, apresentou um documento falso em nome de “Alexandre Nunes”. Já havia sido detido anteriormente pela Polícia Federal com 20 quilos de droga, sendo condenado pela Justiça sul-mato-grossense.

O assassinato

De acordo com a Polícia Civil, dois homens armados invadiram o imóvel onde Ramirez estava. Eles se identificaram como policiais ao abordarem a moradora da casa e seguiram em busca da vítima.

O cantor foi encontrado em um dos quartos e atingido por diversos disparos. Ele caiu de bruços e morreu no local. A perícia encontrou 12 cápsulas de pistola na cena do crime.

A motivação do homicídio segue em investigação, assim como a identidade dos autores, que fugiram após o crime. O caso foi registrado como homicídio qualificado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol.

Fonte: g1 MS  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/09/2025/07:00:00

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