Procuradoria Geral pede ao STJ para mulher de Cabral voltar para a cadeia

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Recurso do Ministério Público Federal solicita que magistrada que autorizou prisão domiciliar revise decisão ou encaminhe o caso para julgamento da Sexta Turma do tribunal.

A ex-primeira-dama di Rui Adriana Ancelmo, ao chegar ao apartamento dela no Leblon, nesta quarta (29) (Foto: ALESSANDRO BUZAS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO ) A ex-primeira-dama di Rui Adriana Ancelmo, ao chegar ao apartamento dela no Leblon, nesta quarta (29) (Foto: ALESSANDRO BUZAS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO )

A ex-primeira-dama di Rui Adriana Ancelmo, ao chegar ao apartamento dela no Leblon, nesta quarta (29) (Foto: ALESSANDRO BUZAS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO )

A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu nesta sexta-feira (31) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, volte para a cadeia.

Por decisão do próprio STJ, Adriana foi autorizada na semana passada a cumprir prisão domiciliar na residência do casal, no Rio de Janeiro.

A ex-primeira-dama foi presa no ano passado e, por entendimento do juiz Marcelo Bretas, os filhos menores dela e de Sérgio Cabral, de 10 e 14 anos, não podem ser privados simultaneamente do convívio com os pais.

O subprocurador-geral da República Rogério Paiva Navarro solicitou que a ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do caso no tribunal, revogue a decisão que autorizou a prisão domiciliar ou encaminhe o recurso para julgamento da Sexta Turma da Corte.

No documento enviado ao STJ, o subprocurador argumenta que não foram apresentados fatos novos ou motivações que justifiquem a concessão da prisão domiciliar Adriana Ancelmo. O caso está sob segredo de Justiça.

Prisão domiciliar

Suspeita de envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Calicute, Adriana estava presa na ala feminina do presídio de Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, desde 17 de dezembro.

Sérgio Cabral – apontado pelo Ministério Público Federal como líder da suposta organização criminosa – também está preso em Bangu.

A mulher do ex-governador responde por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Segundo o MPF, o escritório dela recebia em seu escritório, no Centro do Rio, uma mochila cheia de dinheiro. Os valores variavam entre R$ 200 mil e R$ 300 mil.

Por decisão liminar (provisória) da ministra Maria Thereza, a mulher de Cabral obteve o direito de permanecer em prisão domiciliar sob a condição de que a casa não tivesse telefones fixos nem celulares e acesso à internet.

Fonte: G1 PA.
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