Psicólogos do PA são alvo de golpistas que ameaçam e fazem extorsão por meio de aplicativo de mensagens

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Golpe: mensagens são enviadas via Whatsapp a psicólogos de diversas regiões do Pará — Foto: Reprodução/RPC

De acordo com as vítimas, criminosos alegam que fazem parte de facção. De posse de dados pessoais de psicólogos, eles fazem ameaças e exigem dinheiro.

Uma quadrilha de criminosos tem abordado psicólogos por meio de redes sociais para fazer ameaças e extorqui dinheiro. O alerta foi feito nesta segunda-feira (27), pelo Conselho Regional de Psicologia do Pará e Amapá (CRP-10).

De acordo com o alerta, a ameaça advém de uma suposta facção, que acusa a vítima de atuar como informante da polícia. A abordagem geralmente por meio de aplicativo de mensagens de celular, por meio do qual se iniciam ameaças e extorsão financeira. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil e Polícia Militar e aguarda retorno.

alerta3Alerta: CRP-10 relata que tem sido reportado sobre o golpe contra psicólogos na última semana — Foto: CRP-10

Acesso a dados pessoais e ameaça de morte

De acordo com as vítimas, os criminosos exigem valores de até R$ 5 mil . Aconteceu comigo. O golpista liga dizendo que você está atendendo um policial disfarçado de cliente que tem como finalidade investigar um ponto de venda de drogas próximo ao seu consultório e que um membro da quadrilha foi preso. Daí ele sugere que você está sabendo depois diz que a facção está com seu nome e de sua família e vão matar vocês”, relatou uma vítima, que trabalha em Belém.

O caso também ocorreu com profissionais que atuam em outras regiões do estado. No oeste do Pará, um psicólogo foi procurado pela quadrilha neste final de semana. “O golpe é feito através do WhatsApp inicialmente por mensagem. Os golpistas sabem com quem estão falando, nos chamando de doutores e nosso nome em seguida”, relatou ao g1 um psicólogo que foi alvo foi golpe. Ele preferiu não se identificar.

Segundo o relato, os criminosos enviam áudios se identificando como membros de facções locais, que costumam coincidir com a região na qual atua a vítima. “Eles fazem perguntas sobre possíveis investigações de policiais que se passam por pacientes. Com isto, questionam diversas vezes se temos conhecimento de que estes pacientes são policiais”, diz.

Os golpistas afirmam que sabem endereço e rotina da vítima e também de seus familiares. “Falam que há carros da facção na frente de nossa casa aguardando caso não queiramos colaborar com informações solicitadas por eles”. A extorsão começa quando esses golpistas avisam que esses carros precisam sair do local, e para isso, exigem que a vítima envie dinheiro para “evitar o pior”.

“Como forma de ameaça e atemorização, eles enviam vídeo de uma cabeça decepada e no áudio falam nosso nome e que este do vídeo é um dos possíveis policiais envolvidos nas investigações, e avisam que se não colaborarmos com eles, esse seria nosso destino”.

A orientação do CRP-10 é que a vítima mantenha a calma e registre boletim de ocorrência junto à polícia para que o esquema seja investigado. (As informações são do  g1 Pará — Belém).

Jornal Folha do Progresso em 27/06/2022/

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