Surtos de doença da urina preta no Amazonas e na Bahia são investigados

image_pdfimage_print

(Foto:Reprodução) – Surtos da síndrome de Haff, mais conhecida como doença da urina preta, no Amazonas e na Bahia estão sendo investigados pelas autoridades de saúde.

De acordo com o jornal O Globo, são 25 casos em análise nos dois estados.O local com maior concentração de infectados é Itacoatiara, no Amazonas, onde 19 pessoas já foram diagnosticadas com a doença. Dessas, sete estão internadas no Hospital Regional José Mendes, em Itacoatiara, e uma pessoa está hospitalizada na Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), em Manaus.

“Todos estão hemodinamicamente estáveis e sem nenhuma evidência de complicação clínica. Permanecem os sete pacientes internados para observação”, explicou o médico infectologista Antônio Magela, da FMT-HVD.

A causa mais provável do surto na região é a ingestão de peixes e crustáceos de água doce. A síndrome, no entanto, também pode ser consequência de traumatismos, atividade física excessiva, crises convulsivas, consumo de álcool e outras drogas.

Já na Bahia, são seis casos, concentrados nos municípios de Alagoinhas, Simões Filho, Maraú, Mata de São João e Salvador.

“Os alimentos são encaminhados para análise laboratorial em um centro de referência e aprofunda-se a investigação, pois os pacientes podem apresentar rabdomiólise por outras causas”, afirmou a diretora da Vigilância Epidemiológica da Bahia, Márcia São Pedro.

Em 2020, a Bahia teve outro surto da doença, com 40 casos confirmados nos municípios de Salvador, Feira de Santana, Camaçari, Entre Rios, Dias D’Ávila e Candiba.

Síndrome de Haff

A doença de Haff está associada à ingestão de crustáceos e pescados e o principal sintoma é o escurecimento da urina, que chega a ficar da cor de café. A síndrome pode evoluir rapidamente, os primeiros sintomas surgem entre 2 e 24 horas após o consumo de peixe, e causa, principalmente, a ruptura das células musculares.

Além da urina preta, entre os principais sinais da doença estão dor e rigidez muscular, dormência, perda de força e falta de ar.

A hipótese mais aceita é que a enfermidade seja causada por alguma toxina biológica termoestável (ou seja, que não é destruída pelo processo normal de cozedura) presente em peixes de água doce e crustáceos.

A substância não altera o sabor ou a cor do alimento, o que facilita a contaminação. Alguns frutos do mar que foram consumidos por pacientes diagnosticados com a síndrome incluem espécies como o tambaqui, pacu-manteiga, pirapitinga e lagostim.

É importante que a doença seja identificada e tratada rapidamente, pois pode trazer complicações graves para o paciente, como insuficiência renal, falência múltipla de órgãos e óbito.

Fonte: Metrópoles

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

 

%d blogueiros gostam disto: