Câncer de mama: diagnóstico precoce pode salvar até 90%
O câncer de mama é o tipo de tumor que mais mata mulheres no Brasil. Entenda a importância do diagnóstico precoce e como ele pode salvar vidas. | Reprodução
Por isso, a mamografia anual a partir dos 40 anos é hoje a principal ferramenta de detecção precoce.
O câncer de mama segue como o tipo de tumor que mais mata mulheres no Brasil. Apenas em 2023, mais de 20 mil brasileiras perderam a vida para a doença, segundo dados do Painel Oncologia Brasil. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é que cerca de 73,6 mil novos casos sejam registrados em 2025, o que acende um alerta para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
Detectado em estágios iniciais, o câncer de mama pode ter índice de cura de até 90%, com tratamentos menos invasivos e maior preservação da qualidade de vida. No entanto, especialistas alertam que o autoexame não é suficiente para o rastreamento eficaz da doença, já que o surgimento de sintomas costuma ocorrer quando o tumor já está mais avançado. Por isso, a mamografia anual a partir dos 40 anos é hoje a principal ferramenta de detecção precoce, podendo ser complementada por ultrassonografia ou ressonância magnética em casos específicos ou de maior risco.
“Quanto mais cedo é feito o diagnóstico, maiores são as taxas de cura e menos agressivos são os tratamentos. “Esperar sentir um nódulo pode atrasar muito o diagnóstico. Porque quando os sintomas aparecem, geralmente o tumor já se encontra em estágio mais avançado”, explica Romualdo Barroso, oncologista e líder nacional de câncer de mama da Rede Américas.
Entre 2018 e 2023, mais de 108 mil mulheres com idades entre 35 e 49 anos foram diagnosticadas com a doença, o que representa uma em cada três pacientes. O aumento de casos em faixas etárias mais jovens influenciou na atualização do protocolo do SUS, que agora inclui mulheres a partir dos 40 anos nas diretrizes de rastreamento — prática que já era adotada na rede privada.
Mesmo mulheres sem histórico familiar da doença têm risco médio de 12% a 15% de desenvolver câncer de mama até os 80 anos. Além da genética, fatores como obesidade, sedentarismo, consumo de álcool, tabagismo, menarca precoce e menopausa tardia aumentam a vulnerabilidade.
O tratamento do câncer de mama tornou-se cada vez mais personalizado. A doença possui múltiplos subtipos, como o hormonal positivo, HER2 positivo e o triplo negativo, que exigem abordagens distintas. A escolha terapêutica depende do tipo e do estágio do tumor, podendo incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou terapias-alvo.
Terapias mais recentes, como os conjugados anticorpo-droga, têm ampliado as possibilidades de controle da doença, ao entregar o medicamento diretamente ao tumor, reduzindo os efeitos colaterais e aumentando a eficácia.
Diante da alta incidência e da mortalidade significativa, a principal recomendação de especialistas e instituições de saúde é clara: fazer exames regulares, manter atenção aos fatores de risco e buscar atendimento médico mesmo na ausência de sintomas. O diagnóstico precoce continua sendo a melhor estratégia contra o câncer de mama.
Fonte: Metrópoles e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/10/2025/16:08:40
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