Cobra azul com veneno mais perigoso do Brasil vive na cidade de São Paulo

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A toxina dessa víbora causa apodrece a pele enquanto causa hemorragias internas. | Imagem: raul romagnoli/ Pexels

Olhos vermelhos e pele azul vivo, sua beleza é fatal.

Uma cobra exótica, com olhos vermelhos sangue e escamas azuis únicas, possui um dos venenos mais perigosos do Brasil, e habita a cidade de São Paulo. Trata-se da víbora Trimeresurus insularis, com o nome popular víbora-de-lábios-brancos.

Da família das víboras, a cobra não é natural das Américas, mas da Indonésia e do Timor-Leste. O exemplar paulistano está sob a guarda do Instituto Butantã, e sua história desperta curiosidade e terror nos visitantes. Saiba mais sobre esse exemplar raríssimo:

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Rara até no habitat natural

Menino Bonito foi resgatada de um traficante de animais na Bahia em 2023, junto a uma fêmea da mesma espécie e outros 58 animais.

A fêmea, contudo, já estava bastante ferida e não resistiu ao resgate. Por ser uma cobra única no Brasil, o macho foi levado para o Instituto Butantã para ser estudado.

Veneno mais perigoso do Brasil

A serpente é bem pequena: possui 65 centímetros e pesa apenas 60 gramas. Mas não se deve enganar pelo tamanho, esse pequeno animal pode injetar em sua presa um veneno que causa hemorragia e necrose.

O perigo maior mora na falta de soro. Como não é uma espécie natural do Brasil, nem de quase nenhum lugar do mundo, exceto os dois pequenos países asiáticos, não há antídoto disponível para a picada desse animal. A picada é, em boa parte das vezes, fatal.

É também um veneno único, muito diferente do veneno da cascavel, que é uma neurotoxina. Por ser um dos únicos exemplares da Trimeresurus do Brasil, a peçonha da víbora Menino Bonito é de alto valor para os pesquisadores do Instituto.

A serpente, apelidada de Menino Bonito em homenagem a uma música da cantora Rita Lee, é considerada rara, mesmo nos seus habitats naturais. A coloração típica das víboras-de-lábios-brancos são tons esverdeados nas escamas.

Fonte: Gazeta SP / Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/04/2025/08:33:21

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