Cozinheira de Garimpo é tudo rapariga, diz apresentador da Band em Itaituba; Assista ao vídeo

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(Foto: Reprodução YouTube) – O apresentador WELITON LOPES, no JORNAL ELDORADO “TV afiliada BAND”, no último dia 11 de fevereiro, na TV ELDORADO, no município de Itaituba, sudoeste do Pará, em seu programa sobre mulheres que deixam o município em busca de trabalho na região do garimpo, disse que em garimpo não existem cozinheiras, mas raparigas.

****O apresentador comentou que; “ eu não sei se você percebeu que toda mulher fala que vai trabalha no garimpo em uma cantina, vai fazer o que, vai ser puta, larga de ser besta; não atinada tu dizer para mamãe eu vou pro garimpo trabalhar na cozinha, tua mãe sabe que tu vais fazer o PloC la no garimpo”. As palavras usadas pelo apresentador  “quenga”, “puta”, “fazer o ploc”, “dar uma bolachada” e “vender a xavasca por dinheiro”,.

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SINJOR PA EMITIU NOTA DE REPÚDIOsinjor

A Diretoria Regional do Tapajós (DRTap), a Comissão de Mulheres do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará (Sinjor-PA) e a Comissão da Mulher Advogada da OAB/PA, vêm a público REPUDIAR as declarações feitas pelo apresentador WELITON LOPES,

 

A Diretoria Regional do Tapajós (DRTap), a Comissão de Mulheres do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará (Sinjor-PA) e a Comissão da Mulher Advogada da OAB/PA, vêm a público REPUDIAR as declarações feitas pelo apresentador WELITON LOPES, no JORNAL ELDORADO, no último dia 11 de fevereiro, na TV ELDORADO, afiliada BAND do município de Itaituba, sudoeste do Pará, sobre mulheres que deixam o município em busca de trabalho na região do garimpo.

Em menos de um minuto, o apresentador conseguiu usar, na sequência, insultos como “quenga”, “puta”, “fazer o ploc”, “dar uma bolachada” e “vender a xavasca por dinheiro”, todos desrespeitosos, cruéis e lamentáveis, que em nada contribuem para o interesse público e o debate sobre quaisquer questões relativas ao tema. É uma soma de impressões pessoais que estão aquém do fazer jornalístico e denotam total desrespeito tanto pelas mulheres que buscam trabalho como cozinheiras, quanto pelas que atuam como profissionais do sexo, ofício que, desde 2002, é considerado atividade profissional, conforme aClassificação Brasileira de Ocupações (CBO).

As entidades REPUDIAM as declarações, que não condizem com as bases da ética do Jornalismo, e deixam de cumprir seu papel, entre os quais a defesa dos direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e coletivas, em especial as (…) das mulheres.

Devemos lembrar que o Brasil continua sendo o quinto país do mundo em número de feminicídios e que apesar de medidas como a Lei do Feminicídio e a Lei Maria da Penha a quantidade de crimes contra a vida da mulher continua subindo, matando mulheres todos os dias, e deixando uma legião de órfãos, de norte a sul do Brasil. E que essa violência contra a mulher cuja forma mais grave é o assassinato, se faz presente no dia a dia dos brasileiros e brasileiras de muitas maneiras, como por exemplo, comentários machistas, violentos e agressivos, que se referem às mulheres de maneira desrespeitosa e violenta.

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Jornal Folha do Progresso em 15/02/2022/12:17:49

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