Epidemia dos EUA pode chegar a Belém
Inverno amazônico é propício à disseminação do vírus H3N2
O período do inverno amazônico é mais propício para a propagação de epidemias de gripe e outras doenças virais. E o alerta para esse ano é com relação ao vírus H3N2, um vírus bem mais forte do que o da gripe H1N1 e que já está disseminada na população em países da Europa e dos Estados Unidos por conta da onda de frio que castiga a essas regiões. Até o momento o Pará ainda não registrou nenhum caso da doença, mas em decorrência do movimento migratório, infectologistas têm receio da chegada do vírus na região amazônica.
Rita Medeiros, infectologista do Hospital Barros Barreto e professora da Universidade Federal do Pará, Rita Medeiros, disse o vírus H3N2 já vem causando danos à população da Europa e dos Estados Unidos, onde foram registrados vários casos de morte. Ela explica que os sintomas são os mesmo de uma gripe comum: dor de cabeça, febre alta, dor no corpo.
A diferença é que a ação do vírus é mais forte e mais duradoura. Nesse caso, os pacientes que são infectados têm maior chance de complicações, como por exemplo a doença evoluir para pneumonia e entre outras doenças respiratórias mais graves. Diante disso, a infectologista alerta sobre os cuidados nesse período do ano e um deles é o cuidado com a higiene.
“É sempre importante lembrar da higienização das mãos e sempre estar com álcool em gel”, ensina a infectologista. O Pará ainda não registrou nenhum tipo de caso do vírus H3N2, mas em decorrência do processo migratório é possível que o vírus chegue até a região amazônica, disse também a especialista.
A médica faz uma observação sobre a vacinação de gripe fornecida pelo governo federal. Embora a vacina não seja específica para o vírus H3N2, ela amenizaria a propagação do vírus sefosse aplicada na população da Região Norte no período que antecede o inverno amazônico, uma vez que iria aumentar a imunidade da população. “O Ministério da Saúde pensa na campanha em um período único para todo o país, sendo que essa vacina seria muito mais eficaz se fosse aplicada de forma regionalizada, uma vez que cada região apresenta suas especificidades climáticas”, argumenta a infectologista.
Fonte: ORMNews.
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