Juristas veem chances de absolvição ou penas menores para generais, mas situação de Bolsonaro se complica no STF

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Foto:Reprodução | Juristas avaliam que, passada a primeira fase do julgamento das sustentações orais dos advogados, alguns dos réus podem receber penas menores e outros até absolvidos.

As apostas no meio jurídico para escapar das condenações são os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, já que as acusações que pesam contra eles são de anotações ou participação em reuniões em que foi discutido o plano de golpe, mas que, na avaliação de quem está a par das discussões, não há como comprovar o envolvimento direto deles em um esquema para articular o golpe.

No caso de Heleno, há uma campanha dentro do Exército inclusive para salvá-lo. O comandante, o general Tomás Paiva, é próximo do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e tem falado em algumas conversas com ele que Heleno tem uma carreira sólida dentro das Forças Armadas, é um general respeitado, apesar de radical, e que “fez muito” em operações e missões em favor do país.

Em relação a estratégia de defesa, o advogado Matheus Millanez foi elogiado pela defesa dos outros réus por ter tido coragem de dizer que o relator, o ministro Alexandre de Moraes, atuou mais como “investigador” do que como juiz.

De um lado, advogados dizem que ele teve firmeza de falar o que todos queriam. Mas, de outro, ficam na dúvida se a postura ajudou ou atrapalhou o cliente, já que Moraes é conhecido por não gostar de ser confrontado.

Em relação a Paulo Sérgio, a análise de juristas é de que a sustentação oral do advogado dele, Andrew Fernandes, feita na sessão desta quarta-feira, prejudicou a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Isso porque, o advogado reforçou que o então ministro da Defesa tentou “demover” Bolsonaro da ideia de golpe.

Mas confirmou os planos antidemocráticos dentro do governo quando, questionado pela ministra Carmen Lúcia, confirmou ideias de “medidas de exceção”. Para analistas, a defesa do general deixa dúvidas se Paulo Sérgio Nogueira participou ativamente dos atos.

Já em relação a outros réus, a percepção desses juristas é de que, apesar de tentar derrubar a delação de Mauro Cid e livrar cada um dos réus, algumas defesas não conseguiram convencer os ministros de uma condenação.

Eles avaliam que as penas maiores podem ser do ex-presidente Jair Bolsonaro, já que ele é apontado como o líder do plano, além do general Braga Netto por organizar as reuniões do golpe e ter entregue a Cid o dinheiro em caixas de vinho para financiar os atos, e do ex-ministro, Anderson Torres que, apesar da defesa ter demonstrado passagens que comprovem que as férias dele com a família já estavam marcadas, para ministros ele teria saído do país mesmo com relatórios que demonstravam a gravidade do que estava sendo organizado.

A percepção ainda é que a situação de Bolsonaro ficou mais delicada, principalmente por falas de que ele foi orientado por integrantes do governo a desistir de uma ideia de golpe. No caso de Heleno e Paulo Sérgio, a avaliação é que, se não forem absolvidos, eles podem pegar as menores penas.

 

Fonte:  CBN e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/09/2025/07:39:58

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