“Não me sentia amada”: menina de 13 anos disse na escola que pretendia matar a mãe antes de cometer crime em Colíder (MT)
Foto: Reprodução | Colíder (MT) foi abalada por um crime que chocou a cidade e expôs a frieza de uma adolescente de 13 anos. A vítima, a servidora pública Samara Aparecida Conceição, de 34 anos, foi assassinada dentro de casa pela própria filha, que já havia confidenciado a colegas de escola que pretendia tirar a vida da mãe, alegando que “não se sentia amada”.
Segundo o delegado Adan Ximenes, assim que a ocorrência foi registrada, a adolescente não foi encontrada na residência da mãe nem na do pai. A polícia então buscou informações na escola, onde os relatos de colegas se tornaram a peça-chave da investigação. Três estudantes confirmaram que a menor havia dito explicitamente sua intenção de matar Samara.
O histórico de conflitos entre mãe e filha chamou atenção das autoridades. Samara não aceitava o relacionamento da filha com o namorado, de 16 anos, e havia registrado boletim de ocorrência em 25 de junho relatando que a adolescente saíra à noite sem permissão, retornando apenas na manhã seguinte. A vítima também já havia comunicado o Conselho Tutelar sobre os problemas.
A frieza do crime
No final da tarde de quinta-feira (11), a adolescente foi localizada na zona rural de Colíder, junto com o namorado e um amigo, enquanto tentavam fugir a pé para Nova Canaã do Norte, carregando R$ 4 mil da vítima. Um quarto adolescente, de 16 anos, também participou do crime e estava com R$ 1 da mãe da menor.
Durante depoimento, os quatro confessaram o ato e descreveram os detalhes com frieza. A adolescente pulou nas costas da mãe enquanto ela dormia e aplicou um “mata-leão”. O namorado imobilizou o braço esquerdo, um amigo segurou o braço direito e outro adolescente bloqueou as pernas. Samara suplicou para não ser morta, questionando a filha sobre o motivo da violência, mas a menor manteve a agressão até que a mãe parasse de reagir.
“Narraram que, em três minutos, Samara deixou de se mexer. A filha ainda checou o pulso e confirmou que a mãe estava sem vida”, relatou o delegado Ximenes.
Os adolescentes admitiram que já sabiam do plano de matar Samara e cogitaram usar pauladas ou facadas, mas optaram pela asfixia. Quando questionada sobre a motivação, a menor disse que “não se sentia amada”. Segundo os depoimentos, o crime também teria sido cometido para “ajudar uma amiga”.
Após o assassinato, os envolvidos reviraram a casa e localizaram R$ 5,8 mil. Todos foram autuados por ato infracional análogo a homicídio qualificado por motivo torpe, e a Polícia Civil representou pela internação dos quatro adolescentes.
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O cenário do crime
Samara foi encontrada com as mãos amarradas para trás com fio de ferro de passar roupas e uma camiseta enrolada no pescoço. Não havia lesões aparentes ou sangramento, indicando que a morte ocorreu por asfixia. Testemunhas estimam que o crime aconteceu entre 22h de quarta-feira (10) e 4h da manhã de quinta-feira (11).
A frieza e a precisão com que o crime foi executado, aliadas à confissão prévia da adolescente aos colegas de escola, transformam o caso em um episódio extremo de violência familiar e revelam a complexidade da investigação policial em Colíder.
Fonte: Gazeta Digital/Jornal Folha do Progresso com informações PC/PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/09/2025/07:38:23
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