Polícia cumpre mandados no Pará e mais 4 estados contra quadrilha de golpes eletrônicos; prejuízo é de R$ 300 mil
Cartões, máquinas, chips e celulares foram apreendidas em operação policial que ocorre no Pará e mais quatro estados — Foto: Polícia Civil Pará/Divulgação
Criminosos enviavam mensagens se passando por outra pessoa e pediam dinheiro. Mandados de busca e apreensão são cumpridos em São Paulo, Ceará, Piauí e Distrito Federal, além do Pará.
A Polícia Civil do Pará deflagrou nesta terça-feira (6) a Operação Arlequim contra uma quadrilha de estelionato que aplicava golpes eletrônicos. São cumpridos 12 mandados de busca e apreensão no Pará e também em São Paulo, Ceará, Piauí e Distrito Federal.
A investigação começou em Xinguara, no sudeste do Pará, após o número de celular de um médico ser habilitado em outro aparelho, que não era seu e sem sua autorização.
“Os criminosos começaram a enviar mensagens solicitando dinheiro a pessoas próximas ao médico. Estima-se que o grupo tenha causado um prejuízo aproximado de R$ 300 mil”, informou a polícia.
O alvo da operação são os suspeitos de cometer as fraudes e também pessoas que alugaram ou emprestaram contas bancárias para receber os valores indevidos. Não foi informando quando suspeitos são investigados ao todo e quantas pessoas podem ter sido vítima dos golpes.
Máquinas de cartões, cartões, celulares e chips utilizados para a aplicação dos golpes foram apreendidos. Não houve prisões.
No Pará, foram cumpridos quatro mandados. A operação tem apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas (CIBERLAB) o do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
As investigações seguem em andamento para identificar mais vítimas e responsabilizar todos os envolvidos e identificar mais vítimas. Os investigados podem ser indiciados por associação criminosa e lavagem de capitais .
A pena por praticar golpes em que se engana as vítimas para obter vantagens, incluindo dinheiro, é de quatro a oito anos de prisão e multa. (Com informações do g1 Pará — Belém).
Jornal Folha do Progresso em 06/09/2022/
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