Adolescente esfaqueado em escola do Pará está em estado grave, diz governo
Adolescente foi esfaqueado dentro de escola pública em Belém. — Foto: Reprodução / Redes sociais
Ações contra violência foram anunciadas pela Secretaria de Educação e de Segurança do Pará. Aulas na escola onde ocorreu agressão serão retomadas na próxima semana.
O adolescente esfaqueado por outro aluno em uma escola estadual em Belém está internado em estado grave, informou o governo do Estado. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (31) em uma coletiva sobre medidas para aumentar a segurança em colégios, após a agressão na tarde de quinta (30).
Nesta sexta-feira (31), o aluno ferido seguia internado em uma unidade de saúde particular, segundo a Secretaria de Educação, que não repassar mais detalhes.
Entre as ações anunciadas para aumentar a segurança em escolas estão a criação de um batalhão específico de segurança para as escolas com atuação de policiais da reserva, aumento das rondas escolares e disponibilização de apoio psicossocial à comunidade escolar.
As primeiras medidas serão na escola estadual Palmira Gabriel, onde ocorreu a agressão. As aulas serão retomadas a partir da semana que vem, mas em acordo sobre a melhor maneira de retornar, segundo Rossieli Soares, secretário de Estado de Educação.
“Vamos acompanhar a família do adolescente, olhar a comunidade onde isso ocorreu, melhoria no aspecto da convivência. Muito provavelmente não terá retorno letivo na segunda-feira (3) e sim roda de conversa com professores e pais para definir como será este retorno”‘, afirmou.
Uma rede com atendimento psicossocial também será ofertada nas escolas, a partir da contratação de assistente social e psicólogos, segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a Secretaria de Segurança Publica e Defesa Social (Segup).
“‘Esses profissionais são fundamentais nas escolas”, disse Rossieli Soares.
Haverá ainda grupos de trabalho multidisciplinar, inicialmente, em 10 unidades estaduais, para melhorar a segurança. Não foi estabelecido prazo para todas as ações anunciadas. Um manual de segurança deve ser montado aos profissionais de segurança.
“São medidas que precisam ser feitas e discutidas junto com nossa comunidade escolar”, afirmou o secretário de segurança.
Segundo Ualame Machado, secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, não havia registros de ameaças nessa escola estadual onde ocorreu a agressão, mas desde o ataque em São Paulo, as unidades de ensino paraense são monitoradas.
Um vendedor de bombons conseguiu retirar a faca das mãos do aluno que esfaqueou o colega.
“Quando ele saiu da escola dizendo coisas como ‘que queria furar ele’, empurrei, abri o portão e tomei a faca dele”, disse Lindovaldo Pereira, que trabalha há mais de 20 anos na frente da escola vendendo doces – veja no vídeo acima.
O menor foi levado para a Polícia Civil. Na mochila do jovem, além da faca, foram encontrados outros materiais perfurantes. Os demais alunos da escola tiveram de ser retirados da unidade e as aulas foram suspensas.
Ainda na quinta, o governador Helder Barbalho, informou que encomendou a Secretaria de Estado de Educação (Seduc)estudo para criar estratégias para coibir a violência “em sintonia com o que há de mais moderno para melhorar nossas escolas”.
Após a agressão na escola estadual na quinta (30), na manhã desta sexta-feira (31) a polícia começou a investigar ameaças em outras unidades, incluindo o Instituto Federal do Pará (IFPA), que suspendeu as aulas nesta sexta-feira (31).
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso e esteve na unidade. A Polícia Civil também foi acionada.
Por:Jornal Folha do Progresso/Com informações de GMônica Chagas e Valéria Martins, TV Liberal e g1 Pará
em 31/03/2023/16:26:33
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